Este mês foi comemorado o Dia da Inclusão Digital, com diversos eventos espalhados pelo país, dentre os quais um Seminário na cidade de Guarulhos sobre “Políticas Públicas de Inclusão Digital”, organizado pela Prefeitura Municipal de Guarulhos.
Das várias palestras que aconteceram, se destacaram a do Professor Sérgio Amadeu, sociólogo, autor do livro “Exclusão Digital: a miséria na era da informação e integrante do governo para implementação do software livre e do palestrante Rodrigo Assumpção, coordenador do comitê Técnico de Inclusão Digital e secretário-adjunto da Secretaria de logística e tecnologia de informação.
Sérgio Amadeu abordando o tema “Por que o uso do software livre na inclusão digital?” ressaltou vários pontos dentre eles:
O custo, não necessariamente o mais importante, pois não precisaríamos continuar pagando os royalties pagos hoje aos softwares proprietários. Só da parte do governo, estima-se a economia de 1 bilhão de reais por ano na substituição pelo software livre.
A segurança, pois o software livre é sabidamente mais seguro que o proprietário pois se conhece o código do programa.
A autonomia tecnológica, pois o país seria não apenas consumidor de tecnologia mas faria parte do processo de desenvolvimeto da mesma, onde o indivíduo não apenas consome, mas acessa, processa a informação gerando conhecimento.
E o objetivo de compartilhar o conhecimento, porque o software livre propicia isto.
É claro que esta conclusão é embasada em dados muitas vezes assustadores que contam que a concentração da posse de computadores está em 60% classes A e B, 30% da C, e o restante mingua o que sobra e se isto não se inverter/amenizar, o país nunca entrará num contexto de “sociedade da informação” no mundo.
É claro que falar em inclusão digital num país tão desigual, onde 1% da população detém 50% da renda total, é difícil, mas mais difícil é ver que os cidadãos que não tem acesso a estas tecnologias, estão cada vez mais a margem do que se pode dizer de cidadania, que hoje inclui também esta questão digital como preceito.
Na outra ponta da balança do software livre, nos temos o monopólio do software proprietário que é fomentado pela pirataria e barreira cultural, que também não faz bem a ninguém, nem ao governo, nem a sociedade.
A autonomia tecnológica, pois o país seria não apenas consumidor de tecnologia mas faria parte do processo de desenvolvimeto da mesma.
E o objetivo de compartilhar o conhecimento,pois o software livre propicia isto.
É claro que esta conclusão é embasada em dados muitas vezes assustadores que contam que a concentração da posse de computadores está em 60% classes A e B, 30% da C, e o restante mingua o que sobra e se isto não se inverter/amenizar, o país nunca entrará num contexto de “sociedade de informção” no mundo.
Para muitos falar em inclusão digital num país tão desigual, onde 1% da população detém 50% da renda total, é difícil, mas mais difícil é ver que os cidadãos que não tem acesso a estas tecnologias, estão cada vez mais à margem do que se pode dizer de cidadania, que hoje inclui também esta questão digital como preceito.
Na ponta da balança do software livre, nos temos o monopólio do software proprietário que é fomentado pela pirataria e barreira cultural, que também não faz bem a ninguém, nem ao governo, nem a “sociedade da informação”.
Sérgio Amadeu uso também exemplos de sucesso do software livre nos dias de hoje como o Linux que ele chama de “a alma” do computador, o Apache, um servidor web que detém cerca de 75% dos servidores do mundo, o Google que usa o banco de dados MySQL, o Blender para criação 3D e várias fontes de biblioteca para conhecimento e programas linux, como o sourceforge.net e o sistema Rau-To da Unicamp.
Já o Rodrigo relacionou as políticas tomadas pelo governo em prol da implementação da inclusão digital em diversos níveis, tais como:
– nas Escolas
– nos Telecentros comunitários
– Computador para todos com isenções de IPI e outros impostos
– Pontos de Cultura
e outros
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