No campo da IA, principalmente na imensidão que se transformou a porção de soluções generativas, com aplicações capazes de gerar imagens, texto, música, entre outras coisas, muito se fala sobre o aprendizado profundo de software, o treinamento necessário para tornar a IA cada vez mais capaz de gerar conteúdo. Nesse ponto o hardware adequado, pronto para lidar com treinamento e inferências, e potencializar as poderosas redes neurais, é fundamental.
Esse mercado está tornando os lucros da NVIDIA cada vez mais elevados, já que a companhia é referência em aceleradores para IA, com opções populares, como o H100. A Intel também está investindo fortemente nesse setor, fornecendo alternativas, como o acelerador Gaudi2, desenvolvido pela Habana Labs, startup israelense fundada em 2016 e adquirida pela Intel em 2019 por US$ 2 bilhões.
Durante o evento Intel Innovation 2023, que também foi palco da revelação de uma nova família de chips Xeon que alcancará 288 núcleos, a companhia revelou que fornecerá 4 mil aceleradores Gaudi2 para a Stable AI, responsável por uma das soluções generativas de imagens mais conhecidas do mercado, o Stable Diffusion. Esses aceleradores irão equipar um supercomputador utilizado pela Stable AI que garantirá a manutenção e o progresso do Stable Diffusion.
Além dos aceleradores, construídos na litografia de 7nm, o supercomputador também terá os processadores Xeon escaláveis de 5ª geração, Emerald Rapids. Esses novos chips chegarão ao mercado em dezembro.
Durante o evento, a companhia também mostrou uma imagem que revela o seu roadmap em relação ao desenvolvimento de seus aceleradores para IA. A previsão é que até o final de 2025 a Intel já promova uma nova transição, oferecendo aos seus parceiros de negócios o Gaudi3, que adotará o processo de fabricação de 5nm e promete uma melhoria de até quatro vezes no poder computacional do BFloat16 e um aumento de até 50% nas memórias HBM.
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