Apple supera Samsung em vendas globais de smartphones graças ao iPhone 14 Pro

Apple supera Samsung em vendas globais de smartphones graças ao iPhone 14 Pro

O ano de 2022 não foi exatamente interessante para o mercado global de celulares, já que diversos levantamentos e pesquisas revelaram uma queda significativa na receita geral desse mercado no último ano. Uma nova pesquisa revelada nessa semana pela Counterpoint trouxe mais algumas informações referentes aos dados econômicos do 4ª semestre do ano passado, com destaque para a Apple no período.

De acordo com o que foi revelado, houve uma queda de 19% na quantidade de entregas durante o ano de 2022. Só no último trimestre foram cerca de 302,64 milhões de unidades de celulares embarcadas. No ano todo, eles identificaram 1,2 bilhão de vendas, um resultado 12% menor do que em 2021 e que se mostrou como um dos piores desde 2013.

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Lançamento do iPhone 14 Pro garantiu destaque para a Apple

A Apple garantiu uma boa fatia do mercado nesse período, principalmente por causa do lançamento do iPhone 14 Pro. Seus novos aparelhos fizeram com que a empresa conseguisse ficar com 23% do market share do período, representando um aumento de 42% nas vendas. Com isso, a Apple conseguiu superar sua rival principal do setor, a Samsung, que acabou ficando em 2ª lugar com 15% do market share, representando uma queda nas vendas de 9%.

Porém, como esse aumento foi justamente por causa do lançamento dos novos iPhones, as chances da Samsung voltar à liderança no primeiro trimestre de 2023 são muito grandes. Principalmente porque foi a vez da gigante sul coreana de apresentar novos aparelhos no mercado, com o lançamento do Galaxy S23 e do Galaxy A54.

Isso faz com que ela oferece mais opções tanto no mercado de smartphones top de linha quanto os intermediários, que é um segmento que ainda faz muito sucesso e garante alta demanda principalmente para a Samsung.

Apple

Quem chega em 3º lugar na pesquisa é a Xiaomi, garantindo 11% do market share do último trimestre de 2022. A OPPO chega ali bem colada, com 10% de market share, representando um perigo para rival chinesa. Depois ainda há destaques para a Vivo e a Honor, que também conseguiram sua parcela de destaque no mercado, mesmo que menores.

A OPPO pode representar um perigo para a Xiaomi principalmente porque ela está aos poucos começando a ultrapassar o mercado asiático, chegando também em outros países como da Europa e da América Latina e começando a ganhar mais admiradores nesses locais.

A empresa, inclusive, foi a única além da Apple que conseguiu ter um aumento de vendas quando comparado com o trimestre anterior de 2022, revelando que a estratégia pode estar dando certo e ela pode começar a ser mais conhecida em outros locais.

Samsung continua dominando a América Latina

A pesquisa também mostrou alguns dados regionais, revelando a força das empresas em cada uma das regiões do mundo. Na região da América do Norte, a empresa dominante é a Apple, que conta com 57% do market share por lá. Porém, na América Latina, quem se destaca é a Samsung, com 39% do market share e seguida pela Motorola. Isso porque na América Latina a procura por smartphones mais acessíveis e intermediários é maior, o que faz com que essas empresas com mais opções nesse segmento se destaquem.

Apple

A OPPO também teve sua quota de interesses, mostrando que está ganhando cada vez mais popularidade em países como o México, onde é hoje em dia uma das 5 maiores empresas do segmento. Já a TCL, mesmo investindo bastante na América Latina, teve mais destaque em outros países como o próprio Estados Unidos, já que por lá ela oferece alguns modelos exclusivos e mais acessíveis em parceria com operadoras.

O futuro é incerto, e não muito otimista. Os analistas revelaram que ainda pode demorar um pouco para que o mercado de celulares se recupere dessa crise que foi desencadeada não apenas por causa da pandemia do coronavírus como também com a redução do poder de compra de muitos consumidores por causa da inflação.

Antes a previsão era que isso acontecesse ainda esse ano, porém agora as apostas já estão voltadas para um período maior, de acordo com a IDC.

Fonte: CounterPoint

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