Elon Musk revela protótipo do robô humanóide Optimus

Elon Musk revela protótipo do robô humanóide Optimus

Elon Musk, CEO da Tesla, mostrou mais uma vez o quanto a sua empresa está disposta a oferecer o mais breve possível robôs humanóides funcionais para o mercado. Dessa vez, ele trouxe ao palco duas versões de protótipo do robô Optimus, que conta com sensores e softwares de inteligência artificial, além de recursos de assistência encontrados no piloto automático de alguns dos carros da Tesla.

Isso aconteceu no palco durante a apresentação do Dia da IA, e embora o robô ainda não tenha demonstrado o que é capaz “pessoalmente”, o CEO da empresa prometeu coisas interessantes para a versão completa.

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Protótipo de robô acena e arrisca passos de dança

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O protótipo inicial foi levado ao palco e Musk revelou que essa foi a primeira vez que ele operou sem cordas. Primeiro, foi a vez do modelo descontruído, que ele chamou de Bumble C, que conseguiu dar alguns passos e até mesmo arriscar uns passos de dança com os braços para cima. Tudo bem ensaiado e com segurança para evitar “cair de cara no chão”, segundo o CEO.

No telão, foi exibido um vídeo com o robô em ação e fazendo mais coisas, como pegando e carregando caixas.

Depois, eles trouxeram um outro protótipo, dessa vez que se assemelha mais ao que será na versão final em termos de visual. Sem fios expostos, ele já veio com “corpo”, porém com menos funcionalidades. Nada de andar sozinho, o robô foi levado e tirado com a ajuda de pessoas e seu único gesto no palco foi o de acenar enquanto se mantinha em pé com a ajuda de um suporte. Ainda assim, mostrou uma grande amplitude de movimento da mão e do braço.

 

Elon Musk explicou que aquela unidade em questão tinha sido abandonada e depois recuperada por uma equipe de trabalhadores, mas ainda contava com bateria, porém sem muito desenvolvimento. Já o modelo inicial, o Bumble C, tinha sido desenvolvido nos últimos 6 meses. Seus planos é de conseguir passar de um protótipo para um projeto funcional nos próximos meses. Ou anos.

Mãos para agarre de precisão

O robô humanoide funciona através de uma bateria de 2,3 kWh, tem conectividade Wi-Fi e LTE e conta com o Tesla SoC. A demonstração revelou movimentos de articulações, como mãos, braços, pulsos e joelhos, essenciais para diversas tarefas. As mãos foram projetadas com um “design de inspiração biológica”, que de acordo com os engenheiros, vai garantir que ele consiga pegar objetos que tenham várias formas e tamanhos e com mais precisão em relação a coisas pequenas.

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Ele também conta com o software de Autopilot da Tesla, que foi reformulado para ser usado em um robô ao invés de automóveis. Eles conseguiram estudar o movimento de pessoas fazendo tarefas comuns, como segurar uma caixa, e através da cinemática inversa, conseguir com que o Optimus fizesse o mesmo. Uma adaptação de movimento online ainda ajuda a impedir que esses movimentos fiquem rígidos e levem em conta o ambiente ao redor.

“Será uma transformação fundamental para a civilização como a conhecemos”, disse Musk. Ele revelou ainda que a diferença entre seus robôs e de outras demonstrações é que o Optimus é feito pensando em uma produção em massa de milhões de unidades. E pelas suas capacidades. Além disso, ele revelou que o preço deverá ser inferior a US$ 20.000.

Elon Musk revelou o primeiro robô humanoide da Tesla no ano passado, já prometendo que ele seria amigável e voltado para negócios de fabricação da empresa. Porém, ele também já pensa em outros tipos de aplicações futuras para outros modelos, como cozinhar, jardinagem e até mesmo como parceiros sexuais.

Porém, especialistas alertam a respeito de toda essa propaganda. Segundo eles, muitas empresas já estão com projetos mais avançados nessa área, mas nenhuma ainda está prometendo substituir a mão de obra humana. Além disso, a própria Tesla tem um histórico de promessas fantasiosas, então não dá para saber se isso vai acontecer de verdade ou quando. Por enquanto, serve para reforçar que a Tesla é uma das maiores empresas de robótica do mundo. Se não a maior.

Fonte: The Verge

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