Quase metade dos smartphones vendidos na América Latina são da Samsung

Segundo os dados mais recentes de análise de mercado da Counterpoint Research, a Samsung aumentou sua liderança em relação ao volume total de vendas de smartpphones na América Latina entre o segundo trimestre de 2021 e 2022.

A quota de mercado da gigante sul-coreana passou de 34.8% para 43.5%. Quase metade dos smartphones vendidos na América Latina pertencem a Samsung, player com um cardápio bem mais variados, preenchendo diversas faixas de preço, quando comparado a Apple, por exemplo, que na América Latina detém apenas 4,9% de quota de mercado.

Globalmente, Samsung e Apple ocupam, respectivamente, a primeira e segunda posição entre as empresas que mais vendem smartphones.

Na segunda posição, entre os líderes de venda de smartphones na América Latina, aparece a Motorola, que sofreu uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de 20.9% para 19.6%. A Xiaomi vem logo em seguida (passou de 10.7% para 14%), a já mencionada Apple (saltou de 3.6% para 4,9%) e Oppo (caiu de 3% para 2.2%). Outros fabricantes representam 15.7% da concorrida fatia do mercado de smartphones.

Além de permanecer na liderança da região em volume de vendas, a Samsung foi a única que conseguiu dar um salto percentual de mercado representativo entre o período analisado em 2021 e 2022.

No caso da vice-líder, a Motorola, a Counterpoint Research pontua que a escassez de suprimentos impactou as remessas da Motorola durante boa parte do primeiro trimestre de 2022. A partir do segundo trimestre, a empresa aumentou as remessas e lançou modelos de baixo preço na região, o que levou a vendas mais altas, apesar da demanda mais lenta do consumidor.

É interessante também observar a retração da categoria “outros” entre 2021 e 2022. A participação de fabricantes menos expressivos em vendas passou de 27% no segundo trimestre de 2021 para 15.7% no mesmo período de 2022. A Counterpoint Research destaca que ações mais agressivas por parte dos players maiores, como promoções, explicam esse momento desfavorável aos demais concorrentes do mercado de smartphones.