Brasil é um dos 10 países com mais aplicativos chineses disponíveis

Brasil é um dos 10 países com mais aplicativos chineses disponíveis

Os aplicativos da China têm feito sucesso em todo o mundo, sendo até mesmo mais expressivos internacionalmente do que no próprio mercado interno. De acordo com relatório da adata.ai, TikTok, Shopee, Kwai e Shein estão entre os 10 mais baixados no último ano no Brasil. Além disso, 42% dos aplicativos chineses estão disponíveis para instalação no país, segundo levantamento feito pela Adjust, plataforma de analytics de marketing mobile.

Quando se trata de vestuário, a Shein já tem se tornado a queridinha de fast-fashion dos brasileiros, faturando cerca de 2 bilhões de reais no último ano e já atingindo cerca de 55% dos números da Zara, como mostra o levantamento feito pelo BTG Pactual. A empresa lidera o download de aplicativos do segmento, deixando para trás Arezzo, Renner, C&A e Riachuelo.

Os dados da Adjust apontam que a categoria de utilitários entre os apps chineses, como o leitor de PDFs CamScanner, tem downloads expressivos. O Brasil é o 8º lugar do mundo com o maior número de instalações deste tipo de app, contando com 23% e estando à frente até mesmo dos Estados Unidos.

Já quando o assunto é games, o Brasil é o 6º país com o maior número de instalações de aplicativos chineses deste segmento, contando com 12% de toda participação global e ultrapassando os downloads da Rússia, Índia, Coreia do Sul e Alemanha.

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Para aplicativos de entretenimento, o ranking muda e o Brasil vai para a 13º posição, com 6% das instalações mundiais. O número parece ser pequeno, mas dentro do mercado nacional, causa um grande impacto. Exemplo disso é o TikTok, que é o aplicativo mais instalado do país e que no segundo trimestre de 2022 contou com mais de 10 milhões de downloads e gerou uma receita de cerca de 1.63 milhão de dólares durante o período.

“O potencial de crescimento dos aplicativos chineses é imenso e esta é uma oportunidade também para os profissionais de marketing mobile focarem em modelos de monetização de anúncios que integrem a relevância dos serviços e aproveitem o grande mercado de consumo que o Brasil oferece e que vem crescendo cada vez mais”, ressalta Larissa Olival, Sales Executive da Adjust. “Independentemente da vertical do aplicativo, existem essencialmente dois caminhos possíveis que podem ser seguidos. Um foco pode estar em gerar grandes quantidades de volume de instalação, como por exemplo, para jogos hiper casuais. Enquanto o outro pode ser em encontrar usuários de LTV mais alto para apps de entretenimento, ou seja, que irão permanecer por mais tempo consumindo o conteúdo”, conclui.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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