Android: Cuidado, esses aplicativos possuem malware ocultos

Android: Cuidado, esses aplicativos possuem malware ocultos

Os usuários do Android estão cada vez mais enfrentando novos malwares que se esconde em vários aplicativos disponíveis na Google Play Store. A má notícia é que esses aplicativos já somam quase 3 milhões de downloads.

Após o terrível malware conhecido como Revive ou BRATA (que roubam dados bancários), os usuários do Android estão novamente enfrentando um novo malware, que desta vez se esconde em vários aplicativos da Google Play Store. Intitulado de “Autolycos”, o malware foi descoberto recentemente por um pesquisador de segurança.

O malware foi detectado até agora em pelo menos 8 aplicativos Android disponíveis na Play Store, que foram baixados quase 3 milhões de vezes no total. Vários desses aplicativos maliciosos não estão mais disponíveis na Play Store, mas dois ainda estão disponíveis para download na Google Store.

A especialidade do Autolycos é forçar os usuários a assinar serviços premium. É justamente contra essa prática que a Microsoft alertou recentemente os usuários.

Segundo ele, esse malware é uma das ameaças mais prevalentes ao sistema operacional do Google. Ele normalmente usa um dispositivo infectado para se conectar às páginas de pagamento de um serviço pago e força o usuário a assinar o conteúdo pago e adicionar a cobrança na conta telefônica.

Entre os 8 aplicativos Android que contém o malware Autolycos, dois ainda estão disponíveis na Play Store. Estes incluem Razer Keyboard & Theme, do desenvolvedor xcheldiolola, e Funny Camera da KellyTech. Ambos têm um total de 550.000 downloads. Outros aplicativos maliciosos são:

  • Vlog Star Video Editor – 1 milhão de downloads 
  • Creative 3D Launcher – 1 milhão de downloads 
  • Wow Beauty Camera – 100,000 mil downloads 
  • Gif Emoji Keyboard – 100,000 downloads 
  • Freeglow Camera 1.0.0 – 5,000 downloads 
  • Coco Camera v1.1 – 1,000 downloads

Se você possui um desses aplicativos em seu smartphone, é recomendado desinstalá-lo o mais rápido possível. O Google já recebeu um relatório sobre eles em junho de 2021, mas a empresa americana demorou mais de 6 meses para excluí-los.

Fonte: Gizchina

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