Anatel apreende 5,7 mil produtos não homologados em armazéns da Amazon

Por: Larissa Ximenes

Uma operação de fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apreendeu 5,7 mil produtos encontrados em centros de distribuição da Amazon que não estavam homologados, considerados irregulares e ilegais de acordo com as leis do país.

A ação fez parte do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), que começou ainda em 2018 e de lá para cá já conseguiu apreender mais de 4 milhões de produtos ilegais.

Leia também:

Anatel e Receita Federal apreendem mais de 20 mil TV Boxes piratas em SP
Amazon e a Agência Espacial Brasileira anunciam parceria para ajudar startups brasileiras

Anatel faz busca por 3 dias nos armazéns em Minas Gerais e São Paulo

A fiscalização da Anatel aconteceu durante 3 dias, começando na terça-feira (21) e indo até a quinta-feira (23), nos centros de distribuição da Amazon nas cidades de Betim em Minas Gerais e Cajamar, em São Paulo. Ao todo a equipe conseguiu fiscalizar 67 mil produtos, e 5,7 mil foram apreendidos por falta de homologação.

A Superintendência de Fiscalização da Agência revelou que, caso esses produtos apreendidos fossem vendidos no comércio, eles valeriam cerca de R$ 500 mil. Entre eles estão principalmente produtos relacionados a informática como fones de ouvido sem fio, carregadores de celular e baterias portáteis.

A força tarefa contou com uma equipe de 16 fiscais da Anatel e com o apoio da Divisão de Repreensão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal.

A importância da fiscalização e homologação

Produtos não homologados da Anatel podem ser um risco para os usuários, e por isso a importância desse tipo de fiscalização. A agência emitiu uma nota oficial revelando que:

“A homologação é um registro que garante ao consumidor que o produto atende as normas de qualidade e de segurança estabelecidas no País e é obrigatória para produtos que emitem radiofrequência e pode ser exigida para equipamentos relacionados a esses”.

Essa homologação garante que os produtos passaram por testes de qualidade, normas de segurança e conformidades que são exigidas no Brasil. Além disso, é a homologação que também garante ao consumidor o direito à assistência técnica caso o produto venha com defeito.

Moisés Moreira, conselheiro da Anatel, revelou que a agência já vem fazendo esse trabalho com as empresas para evitar ao máximo a divulgação e venda de produtos irregulares. Segundo ele, a Amazon cooperou de forma plena com os agentes, “propiciando a devida identificação e verificação dos produtos comercializados pelos seus diversos vendedores”.

Lembrando que ela não é a única e nem foi a primeira a passar por isso. Em outubro do ano passado, a Anatel confiscou 9,8 mil produtos sem homologação nos centros de distribuição do Mercado Livre. Em março desse ano aconteceu o mesmo com a Casa & Video, que tiveram 200 celulares apreendidos no Rio de Janeiro, todos irregulares.

Fonte: gov.br

Sobre o Autor

Redes Sociais: