Em 2021, a Receita Federal apreendeu mais de 250 mil produtos da JBL, cuja maioria foi composta pelas caixas de som da empresa.
Segundo o comunicado da Harman, a empresa monitorou as operações da Receita Federal no combate à pirataria e constatou que em 2021 houve mais de 40 apreensões de produtos JBL, chegando ao número de 250 mil.
Além disso, a Harman afirmou manter “uma atenção especial” com lojas onlines e outros varejistas para inibir o comércio de produtos falsificados.
Por outro lado, embora ainda seja um dado negativo para empresa, o prejuízo do ano passado foi inferior ao de 2020, quando houve mais de 295 mil produtos JBL apreendidos.
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Neste ano, entre os mais de 250 mil produtos JBL apreendidos, 63% são caixas de som portáteis, 29% rótulos com réplicas das logomarcas e 8% fones de ouvido.
Em uma operação realizada em julho do ano passado, a Receita federal apreendeu 47 caixas de produtos da JBL, que segundo o órgão público, pesavam aproximadamente 1,3 tonelada. Além disso, a Receita estimou que o valor desses itens girava em torno de R$ 313 mil.
A operação aconteceu em uma transportadora da cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Neste ano, aliás, outras duas cidades catarinenses foram alvos de operações da Receita Federal, que apreendeu, majoritariamente, caixas de som da JBL.
JBL reforça a importância da Receita Federal no combate à pirataria no Brasil
O catarinense Rodrigo Kniest, presidente da Harman do Brasil, ao comentar sobre o número de caixas da JBL apreendidas em 2021, destacou o trabalho do governo brasileiro no combate à pirataria.
“As recorrentes cargas de produtos falsificados prejudicam nossa empresa, o mercado e a sociedade com produtos que tem performance muito inferior”, afirma o executivo. Os produtos falsificados colocam em risco os usuários com baterias que podem até incendiar. Ademais, sonegam impostos que deveriam ser revertidos em serviços para a comunidade.
Kniest fez questão de destacar que uma parte dos consumidores sabe da origem falsificada do produto. Entretanto, a outra parcela acaba se frustrando por não conhecer a origem.
“Em linhas gerais, há dois perfis de consumidores destas réplicas. Há pessoas que não percebem que o produto é falsificado e, consequentemente, decepcionam-se com a qualidade da marca posteriormente. Muitas vezes recebemos reclamações em nossos canais de comunicação de modelos que sequer temos em nosso portfólio”, destacou o presidente da Harman.
Como evitar comprar caixas piratas da JBL
No comunicado, a JBL deu algumas dicas para evitar comprar produtos piratas da empresa. “A primeira dica para identificar caixas de som e fones de ouvido falsificados da JBL é conferir os portfólios das marcas em seus canais oficiais”.
De acordo com a JBL, o mercado clandestino comercializa modelos com nomes que sequer existem na empresa. Além disso, oferecem preços muito abaixo dos praticados pelo mercado regular.
“Outro ponto de atenção é a paleta de cores e os detalhes de cada item (como traços metálicos, acabamentos em couro, etc)” afirma a JBL. A empresa ressalta que o mercado ilegal não consegue fazer produtos com a mesma precisão. “A pirataria não consegue produzir algo minimamente parecido”.
“Portanto, ao ouvir uma caixa de som ou fone de ouvido da JBL, com qualquer distorção de graves, o consumidor já pode ter certeza: não se trata de um produto original.”
Por fim, a JBL dispõe de um canal para verificar a autenticidade dos produtos e informar os consumidores. Confira o vídeo abaixo.
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