Netflix confirma que irá reduzir qualidade de streaming no Brasil para não congestionar redes

Netflix confirma que irá reduzir qualidade de streaming no Brasil para não congestionar redes

Seguindo o que já está valendo na União Européia, a Netflix confirmou que irá adaptar a qualidade da transmissão do seu conteúdo no Brasil, essa é uma medida que visa evitar o congestionado das redes nesse momento que mais pessoas estão em casa em virtude das recomendações para minimizar o impacto da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Na segunda-feira (23), antes da medida ser implementada, a plataforma apresentou instabilidade no Brasil e em outros países.

“Em circunstâncias normais, temos muitos (às vezes dezenas) de pedidos de exibição diferentes para um único título em cada uma das resoluções disponíveis. O que fizemos na Europa, pelos próximos 30 dias, foi simplesmente remover as frequências mais altas de exibição em cada categoria”, explica a Netflix em comunicado. Quando a Netflix fala em cada categoria ela se refere aos diferentes padrões de qualidade de transmissão oferecidas em seus planos: definição padrão (480p), alta definição (1080p) e ultra alta definição (4K). a adoção dessa medida resulta em uma economia de 52% em um capítulo de uma novela de 60 minutos na resolução Full HD.

Em comunicado, Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo da Netflix, explicou a implementação na Europa. “Imediatamente nós desenvolvemos, testamos e implantamos uma maneira de reduzir o tráfego da Netflix nas redes em 25% —começando pela Itália e Espanha, que estavam experimentando o maior impacto. Dentro de 48 horas, atingimos essa meta, então passamos a implantar este procedimento no resto da Europa e no Reino Unido”.

Além da Netflix, Globoplay e Looke também adotaram medidas semalhantes no Brasil. A plataforma da Globo cita que essa medida momentânea resulta em uma ecnomia de 52% de um capítulo de uma novela de 60 minutos na resolução Full HD. Na semana passada o Brasil bateu um recorde no tráfego de internet, a marca de 10 terabits por segundo (Tb/s), segundo dados do Núcleo de Informação e Coordenação dos Pontos BR (NIC.br).

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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