Incomodado com som alto, homem usa drone para disparar fogos de artificio em festa do vizinho

Por: William R. Plaza

Dois meses após o caso atípico de vizinhos na Colômbia se enfrentando por conta da senha do Wi-Fi, temos mais um caso bizarro para reportar. Dessa vez o ocorrido foi no Brasil. Um morador de Indaiatuba, São Paulo, utilizou um drone para lançar fogos de artificio na casa de um vizinho que o estava incomodando com o som alto da festa.

O vídeo do momento exato em que o drone começa a disparar contra a festa já está correndo pelas redes sociais. As pessoas que estavam na parte de fora da residência saem correndo desesperadas, enquanto a aeronave não tripulada estava desferindo fogos em direção à casa. Felizmente, nenhuma árvore ou fio de alta tensão foi atingido.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=20&v=OcYDbMSVXkY

O episódio aconteceu no último sábado (13).

ATUALIZAÇÃO 20:34

O ocorrido foi apenas uma brincadeira promovida pelo “influenciador digital” Lucas Albert. Inclusive ele postou o vídeo em sua conta oficial no Instagram. Mesmo sendo combinado, a ação poderia ter dado muito errado caso um incêndio fosse iniciado. Algumas pessoas questionaram Albert nos comentários do post sobre o que aconteceria caso ele acertasse alguém. Ele respondeu que “se bater em algo, não faz nada”.

A grande maioria das pessoas defendeu a traquinagem promovida por Albert. Em um dos comentários uma mulher afirmou: “filmei tudo da minha casa, foi muito divertido, minha filha amou. Faz mais vezes”. Por outro lado, também teve quem alertasse que o “influenciador” pode acabar tendo que responder por isso: “ele pode responder criminalmente por isso. Existem regras para uso de drone por parte da ANAC e do controle do espaço aéreo brasileiro. Isso é muito perigoso, ainda mais que no local que ele está existe fiação elétrica. Ele pode causar um acidente com vítimas”.

A assessoria de Albert também ressaltou que esse tipo de brincadeira é comum na região, é conhecida como “guerra de espadas”, e envolve o uso de fogos de artifício como espadas. Desde 2017 o Ministério Público proíbe esta prática em 12 municípios baianos. Àqueles que defendem a brincadeira alegam que é uma forma de aproximar as pessoas e que faz parte da cultural local.

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