Baixa demanda por iPhones contribui para o corte de 50.000 postos de trabalho na Foxconn

Baixa demanda por iPhones contribui para o corte de 50.000 postos de trabalho na Foxconn

A Foxconn resolveu antecipar o corte de postos de trabalho sazonais, instituídos para suprir a demanda na produção de smarthones. 50.000 pessoas foram dispensadas da sua fábrica em  Zhengzhou, na província chinesa de Henan, antes do previsto, e isso tem relação direta com um dos principais parceiros da gigante chinês, a Apple que enfrenta o pior momento da história em relação à procura por iPhones, principalmente na China, apontado por Tim Cook, CEO da gigante de Cupetino, como determinante para o impacto negativo nas vendas.

De acordo com um relatório da Nikkei, citando fontes próximas a Foxconn, iniciou seu programa de demissão em outubro, três meses ao que é normalmente aplicado, já que a demanda de produção não seria a mesma dos anos seguintes. Normalmente, a Foxconn renova o contrato de funcionários sazonais de mês a mês no período de agosto a janeiro, quando a produção do iPhone é mais intensa. Desta vez, os cortes ocorreram em outubro , apenas três meses após o início da produção em massa. A Apple optou por reduzir em 10% a produção dos iPhones durante o primeiro trimestre de 2019.

Apple

O relatório Nikkei revela que a Foxconn não foi a única a adotar tal política, já que outras empresas pertencentes à cadeia de produção também reduziram sua força de trabalho antecipadamente. Estes incluem Pegatron e outras empresas menores mantidas anônimas.

A Apple também deve adotar uma postura mais cautelosa internamente. De acordo com a Bloomberg a companhia irá reduzir o número de contratações em diversas áreas. De acordo com Tim Cook a expectativa de lucro para a Apple nos três primeiros meses de 2019 era US$ 84 bilhões. Bem abaixo do que estava previsto inicialmente. Algo entre US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões.

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