Segundo um levantamento feito pelo site da Folha de S.Paulo, dos 719 itens colocado na edição desse ano na Black Friday brasileira 48,3% já haviam registrado preços mais em conta do que foi ofertado no dia 24, que é quando a Black Friday oficialmente começa. Dos 719 produtos analisados, 372 realmente apresentaram promoções reais (51,7%), enquanto 347 foram promoções falsas (48,3%)
Dentre as lojas participantes, Ponto Frio e Extra, foram as que mais apresentaram descontos falsos, 68,3% e 65,3%, respectivamente. A Via Varejo, responsável pela administração das Casas Bahia, Ponto Frio e do e-commerce do Extra, afirmou que os itens participantes da Black Friday estão sinalizados com o selo do evento, e que grande parte dos produtos pesquisados pelo veículo se trata de ofertasque não fazem parte da promoção da data ou são vendidos por parceiro do marketplace.
A variação de preço é tão absurda, que uma geladeira/refrigerador encontrada no Walmart por R$ 1.899,99 no dia 12, passou para R$ 2.908,22 durante a Black Friday. Aumento de 53% do preço. Em nota o Walmart explicou que cada empresa possui sua estratégia de preço e margem na Black Friday, o que significa que nem todos os produtos precisam estar necessariamente com descontos.
“Através da nossa comunicação no site, deixamos claro para o consumidor, através de selos informativos, os produtos que estão com descontos agressivos de Black Friday e também outros benefícios, como frete grátis, por exemplo.”
Outro exemplo citado é de uma lavadoura de roupas da Electrolux, de 16 Kg, vendida pelo Submarino. Na quinta-feira (23) o preço era R$ 1.530. No dia seguinte, dia da abertura oficial da Black Friday, o preço passou para R$ 1.597,e ainda recebeu o selo “freak out” (loucura). Em nota, o Submarino disse que todos os itens participantes da Black Friday possuem selo de identificação e são ofertados a preços menores ou iguais aos últimos 60 dias, “conforme carta compromisso publicada no site da marca.
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