Microsoft começa a utilizar suas táticas traiçoeiras para incentivar o uso do Edge

Microsoft começa a utilizar suas táticas traiçoeiras para incentivar o uso do Edge

Desde o ançamento do Windows 10 a Microsoft tem sido muito criticada  pela postura que vem adotando para incentivar o uso do sistema e demais produtos que fazem parte desse ecossistema. Recentemente o criado do antívirus Kasperky fez duras criticas a gigante de Redmond na questão da rivalidade das soluções de segurança de terceiros perante a nativa do sistema, o Windows Defender. O Executivo disse que o Windows 10 desinstala os softwares de segurança, sob a alegação de incompatibilidade, porém a Microsoft não deixa claro o que causa essa tal “incompatibilidade”.

Essa história da Microsoft tentar forçar o Windows 10 e seus agregados a qualquer custo ganhou um novo capítulo. Um usuário do Reddit chamado illCodeYouABrain, mostrou um print em que é exibido uma mensagem na barra de tarefas no momento que o navegador Firefox foi aberto. A mensagem diz que o Microsoft Edge é mais seguro que o Firefox, porque ele bloqueia 21% mais malwares que utilizam da prática de engenharia social.

A mesma tática é utilizada em alguns momentos com o Chrome, porém no caso do navegador do Google, o alerta exibido é em relação ao consumo de bateria, que de acordo com a Microsoft é maior do que no Edge. Por mais que o Edge consiga ser realmente mais seguro (inclusive dados recentes da NSS Lab mostram isso, já que o browser conseguiu detectar 91,4% dos ataques de phishing, contra 82,4% do Chrome e 81,4% do Firefox) e econômico que seus rivais, os métodos utilizados para exaltar isso são sujos, jogando com o fechado do Windows para essas práticas.

No mês passado o Edge passou por uma situação constrangedora justamente no quesito segurança, que agora está exaltando. Durante o evento PwnFest 2016 , o pesquisador de segurança JungHoon “Lokihardt” Lee da empresa de segurança chinesa Qihoo 360, mostrou que graças a 4 vulnerabilidades (já corrigidas) foi possível invadir o browser remotamente. A companhia trabalhou durante 6 meses para esse ataque, durante a apresentação o browser foi violado em apenas 18 segundos.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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