Agora pouco noticiamos que o desembargador Cezário Siqueira Neto, do Tribunal de Justiça de Sergipe, negou o recurso do WhatsApp para o desbloqueio do aplicativo, que está impedido de funcionar desde ontem (02). Porém, a briga continua. A representação do aplicativo entrou com um novo pedido para que o app volte a funcionar antes das 72h preestabelecidas.
O bloqueio que vale para os consumidores das principais operadoras do páis, foi estabelecidos sob os mesmos motivos do primeiro impedimento de funcionamento do app, que ocorreu em dezembro do ano passado: a resistência do WhatsApp na quebra de sigilo para contribuir com investigações.
A assessoria do WhatsApp já se pronunciou dizendo não tem os dados requisitados pelo governo:
Jan Koum, cocriador do aplicativo, se manifestou através da sua página no Facebook, reforçando que graças a criptografia ponta-a-ponta não é possível entregar os dados solicitados. Koum também disse nem o histórico dos usuários é armazenado nos servidores da empresa. “Quando você envia uma mensagem munida de criptografia ponta-a-ponta, ninguém consegue ler, nem nós, conclui Koum.
Um abaixo-assinado sobre o assunto já foi criado no site change.org. Além de ressaltar que o bloqueio é ilegal, inconstitucional e proibida pelo Marco Civil, o texto do manifesto também ainda ressalta algumas questões ligadas a CPI dos Crimes Cibernéticos, que está criando uma lei que oficializa o bloqueio de sites e aplicativos, tornando essa situação bem mais frequente.
Como de praxe sua opinião sempre é de suma importância para nós. Por isso pedimos que participe da enquete abaixo: você concorda que caso uma empresa ligada a um app (principalmente os de grande alcance ) não contribua com o envio de dados para investigações o serviço tenha que ser temporariamente suspenso como uma forma de represália?
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