Smartphone supera Tablet e cresce 33% como dispositivo mais usado para visualização de vídeos

Smartphone supera Tablet e cresce 33% como dispositivo mais usado para visualização de vídeos

A Adobe, em seu último Relatório de Referência sobre Vídeos Digitais, conduzido pela Adobe Digital Index (ADI), mostra que os smartphones substituíram o tablet como dispositivo móvel escolhido para a visualização de vídeos. A ascensão desse tipo de gadget se deve principalmente a adoção de modelos com telas maiores. De acordo com o estudo, a visualização de vídeos em tablets teve uma queda de 7%, enquanto que a visualização em smartphones teve um aumento em 33%.

“Nós já tínhamos visto a redução do uso de tablets em praticamente todos os outros quesitos, mas a visualização de vídeos e de entretenimento continuava sendo o quesito em que os tablets superavam outros dispositivos em consumo de conteúdo”, afirma Tamara Gaffney, analista principal de pesquisa da Adobe Digital Index. “A visualização de vídeos está seguindo dois caminhos, entre os dispositivos conectados à TV, como a Apple TV e o Roku, e em seguida os dispositivos móveis. O consumo de conteúdo em tablets perde importância para ações de marketing”.

De acordo com a ADI, a TV está novamente se tornando a principal fonte de visualização de vídeos por meio do auxílio de dispositivos conectados aos televisores. Prova disso é que as autenticações em TVs Everywhere – plataforma que possibilita o acesso a conteúdo televisivo de diferentes dispositivos, entre eles notebooks, tablets ou smartphones – tiveram um aumento de 130% com relação ao ano anterior e agora representam quase um quarto de todas as assinaturas.

Essa forte movimentação dos consumidores em torno do conteúdo TV Everywhere levou os dispositivos móveis conectados à liderança de plataformas como pontos de acesso. Pelo lado dos sistemas operacionais, a participação de aparelhos iOS na visualização de vídeos teve uma queda de 25% com relação ao ano anterior: de 56% no 3º trimestre de 2014 para 42% no trimestre de 2015. A Apple e Roku respondem por um total de 87% desse segmento de dispositivos.

“O crescimento da Apple TV se deve ao iPad e ao iPhone. Como resultado, a Apple permaneceu praticamente com o mesmo nível de participação total, o que pode ou não ser uma boa notícia para a empresa”, analisa Tamara.

Dispositivos mais acessados para acesso à programação de TV

Conteúdos mais visualizados:

A Adobe Digital Index analisou os principais gêneros acessados nos sistemas TV Everywhere – filmes, transmissão/cabo, desenhos e programas para crianças e adolescentes foram os que tiveram maior crescimento.

Enquanto a visualização de filmes é o gênero que mais cresce como conteúdo assistido (127%), conteúdos para crianças e adolescentes respondem por 75% do número total de visualizações no 3º trimestre.

“Algumas das tendências que estamos vendo com relação aos programas para crianças e adolescentes são realmente interessantes, pois estes jovens são o futuro da televisão. Não é novidade que este gênero em particular seja o mais visto em todos os tipos de acesso e estamos descobrindo que esse tipo de conteúdo é consumido em qualquer lugar e em todo lugar por meio de dispositivos móveis”, destacou a analista principal de pesquisa da Adobe Digital Index

De acordo com Tamara Gaffney, desenhos e conteúdo para adolescentes têm uma frequência de visualização duas vezes maior em dispositivos Android do que em dispositivos iOS. Para a analista da ADI, uma das prováveis razões para isso é que as pessoas estão preferindo comprar dispositivos Android relativamente baratos para as crianças em vez de iPhones, em geral mais caros. “No futuro, mais cedo ou mais tarde, esses dados podem servir de um indicativo sobre quem está se destacando na área dos dispositivos”, avaliou Tamara.

Frequência de visualização por tipo e gênero de programação em TVs

O relatório da ADI constatou também que, quando se trata de filmes, os telespectadores preferem assisti-los em tela grande. Dados apontam que os filmes são duas vezes mais propensos a serem assistidos por meio de dispositivos conectados à TV do que em qualquer outro tipo de acesso.

No ano passado, quem esteve no topo na lista como o gênero mais assistido em TVs Everywhere foram os esportes, que podem voltar a liderar com a proximidade dos eventos esportivos em 2016. “Neste ano, teremos os Jogos Olímpicos, junto com os principais eventos europeus de futebol, que são muito assistidos em vários países, assim como a 50ª edição do Super Bowl. Então, essa série de eventos esportivos permitem acreditar que os esportes estarão na lista em 2016”, afirmou Tamara.

Outra descoberta interessante, de acordo com a Adobe Digital Index, é que – mesmo com toda a crescente fidelidade de 102% dos usuários na programação da TV Everywhere em relação a 2014 e de 37% em relação ao trimestre anterior –, a adoção de novos usuários cresceu apenas 8% com relação ao ano passado. De acordo com Tamara Gaffney, o que impede a chegada de novos usuários são muitas vezes acordos contratuais complexos, variação da disponibilidade e acessibilidade do conteúdo e conscientização limitada dos consumidores.

Escala de crescimento da visualização de vídeo por meio de TVs Everywhere

“O consumo de conteúdo via TV Everywhere está vivendo uma fase de saudável e grande crescimento, parcialmente relacionado com as diferentes opções de conteúdo que se apresentaram em versão online nesse trimestre. A expectativa é de observarmos um crescimento contínuo na visualização de vídeos por meio da TV Everywhere”, finalizou a analista da Adobe Digital Index.

Relatório de Referência sobre Vídeos Digitais da ADI é baseado na visualização de vídeos desde julho de 2014 até setembro de 2015. O levantamento incluiu 134 bilhões de vídeos online, 3,6 bilhões de autenticações da TV Everywhere e mais de 300 sites e aplicativos que atuam como pontos de acesso da TV Everywhere.

Os dados são todos anônimos e baseados em informações coletadas a partir de ferramentas Adobe Analytics, Adobe Primetime e Adobe Social, que integram a plataforma Adobe Marketing Cloud. A Adobe não usou nenhuma informação pessoal identificável para a geração do relatório e não possui informações sobre a identidade pessoal dos usuários dos vídeos digitais./

Fonte(s): Assessoria de imprensa da Adobe Systems Incorporated

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
Leia mais
Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X