Kaspersky está sendo acusada de desenvolver um malware falso para prejudicar seus concorrentes

Recentemente noticiamos que a empresa de segurança Bitdefender tinha sofrido invasões devido a um descuido com seus dados que estavam descriptografados. Agora mais uma bomba está envolvendo uma empresa de segurança, responsável por um dos antivírus mais conhecidos do mundo, Kaspersky. De acordo com um relatório da Reuters, dois ex-funcionários da empresa russa de segurança afirmam que um malware falso foi criado para sabotar a concorrência.

Os funcionários dizem que a Kaspersky engatilhou um plano contra algumas companhias, como Microsoft, AVG e Avast, a fim de elaborar códigos e desenvolver diversos métodos para enganar os antivírus de seus concorrentes, fazendo com que arquivos benignos fossem classificados como malignos. Com essa possível artimanha, o resultado era uma influência negativa de posição de detecção de falsos positivos para os seus concorrentes. Esse malware falso teria sido injetado em pedaços de softwares e então eram submetidos aos agregadores de malware, como por exemplo o VirusTotal.

O foco desse malware falso era destinado principalmente aos rivais menos expressivos, que na visão de Eugene Kaspersky, fundador da companhia, simplesmente estavam imitando as tecnologias desenvolvidas por eles. Um dos funcionários fez questão de enfatizar que Eugene achava um verdadeiro roubo, as empresas iniciantes ostentarem algum tipo de prestígio baseando-se no plantel de tecnologias da empresa russa. 

Eugene Kaspersky

Esse procedimento teria começado há mais de uma década, com uma grande movimentação entre os anos de 2009 e 2013. Obviamente a Kaspersky negou todas as acusações através da seguinte nota:

“Nossa empresa nunca realizou qualquer campanha secreta para enganar os concorrentes através da criação de falsos positivos para prejudicar a sua posição no mercado. Ações como estas são desonestas e sem ética.”

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