Canonical arrecada fundos para criar um super smartphone: Ubuntu Edge

Canonical arrecada fundos para criar um super smartphone: Ubuntu Edge

A Canonical lançou uma campanha de crowdfunding literalmente milionária: a empresa quer US$ 32 milhões para criar um super smartphone com Ubuntu. É o tal do Ubuntu Edge, comentado em boatos há algumas semanas.

O Ubuntu Edge será muito mais do que um smartphone: ele pretende ir bem além dos padrões atuais. Um dispositivo convergente, que possa ser usado com conforto como um computador quando conectado a um monitor, teclado e mouse. Com Ubuntu, claro. Mas ele também poderá rodar Android.

As especificações de vários aparelhos atuais permitem isso, mas o Edge irá muito além. O modelo de referência que será produzido na quantidade limitada de 40 mil unidades (entregues aos colaboradores da ação de crowdfunding) tem especificações que deixam os aparelhos high end atuais no lixo.

Os dois destaques: 4 GB de RAM (memória em quantidade para aplicações de PCs…) e um SSD de 128 GB. Tela super resistente de 4.5″ Sapphire Crystal (1280×720), bateria de longa duração de ânodo de silício, câmeras de 8 e 2 MP (traseira e frontal, respectivamente)… A empresa não exagera nas características comuns, mas quer entregar um aparelho robusto o suficiente para ser usado sem lags como computador “portátil”. A CPU ainda não foi definida, sabe-se apenas que será uma das top disponíveis no momento da finalização do projeto.

O Ubuntu Edge ainda virá com conector MHL (com suporte a HDMI), antenas duplas para LTE, NFC, Wi-Fi e Bluetooth 4, além de itens comuns como GPS, barômetro, bússola, sensor de proximidade, acelerômetro e giroscópio, etc.

Pensando na praticidade para usuários acostumados ao mercado atual, o Edge terá dual boot entre Ubuntu e Android.

O vídeo do Mark Shuttleworth (em inglês) detalha os principais fundamentos do Edge:

As doações podem ser feitas pelo site Indiegogo. Para que o Ubuntu Edge se torne um produto real previsto para 2014 a Canonical precisa dos US$ 32 milhões em 31 dias. No momento já foram arrecadados pouco menos de US$ 300 mil.

A empresa não fabricará os smartphones destinados ao mercado: ela atuará no âmbito do software, fazendo parcerias com fabricantes tradicionais (ainda não divulgados).

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