Status do Blink, o futuro motor do Chrome como um fork do Webkit

O Google decidiu há algumas semanas criar um fork do WebKit para uso próprio no Chrome. Ao novo motor o gigante deu o nome Blink.

Uma das prioridades da equipe era remover a base de código necessária para suportar plataformas ou outros navegadores não interessantes para o Google. Logo de cara removeram 7 buid systems e mais de 7 mil arquivos, correspondentes a cerca de 4,5 milhões de linhas de código.

O progresso no desenvolvimento do Blink continua com a limpeza dos códigos desnecessários. Numa apresentação no Google I/O nesta semana Alex Komoroske, gerente de produto da Open Web Platform do Chrome, comentou que os desenvolvedores já removeram 8,8 milhões de linhas de código do repositório original do WebKit.

A ideia do Google não é apenas reduzir as dependências e simplificar o desenvolvimento, mas também melhorar o motor do navegador. Tudo isso sem se preocupar se o resultado será compatível ou não com os outros navegadores que implementam o WebKit hoje. Quem quiser poderá depois pegar o Blink e reutilizá-lo por sua conta e risco, já que ele continuará aberto – é o caso da Opera, pelo que tudo indica.

Há melhorias em desenvolvimento no sistema de limpeza de memória, mas um recurso especial chama a atenção: o Lazy block layout. A proposta é trabalhar exclusivamente na renderização das partes da página visíveis na tela, eliminando o processamento das partes que ficam ocultas. Em páginas grandes o resultado é animador: uma página que era montada entre 3 e 4 segundos precisou de apenas 32ms com o Lazy block. O dia que isso chegar ao Chrome para os usuários finais será bem interessante. Há detalhes técnicos da implementação neste link.

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