Tornando a videoconferência mais acessível: Hangouts no Gmail

Embora o sucesso do Google+ seja bastante questionável e duvidoso (frente a toda popularidade do Facebook, Twitter e tal), a rede social do Google trouxe vários recursos interessantes integrados aos outros serviços, que não são poucos. Um dos produtos mais bem recebidos foi o Hangouts, que permite conversar por vídeo com várias pessoas.

Não é exatamente uma tecnologia nova, mas a forma como foi aplicada oferece a entrada no mundo das videoconferências para muito mais gente, gente que de outra forma ainda adiaria isso até sabe-se lá quando.

Unido ao YouTube ele tem um grande potencial: pode disponibilizar online “para sempre” reuniões inteiras assim que terminado o streaming ao vivo, agradando diversos grupos com trocas de ideias, debates, divulgações e conversas informais em geral. Hoje em dia não é raro achar hangouts gravados sobre os mais variados temas no YouTube, o que cria um novo tipo de vídeo, facilitando ainda mais a comunicação online e divulgação de ideias.

Agora é possível iniciar Hangouts a partir do Gmail, uma adição que deve levar ainda mais pessoas para o bate papo em grupo, dada a enorme base de usuários do serviço. Diferente da conversa em vídeo particular, o Hangouts oferece uma infraestrutura maior, pensando num público alvo muito mais abrangente onde até 10 pessoas conversam cara a cara.

A atualização será liberada aos poucos para todos os usuários a partir desta semana. Veja o anúncio no blog do Gmail, e confira como é no vídeo de divulgação:

O Hangouts não serve apenas para bater papo em grupo: ele permite usar alguns aplicativos web, como o próprio YouTube (dá para assistir um vídeo junto com todo mundo, inclusive comentando por cima). Também permite compartilhar a área de trabalho, algo extremamente útil ao ajudar algum amigo numa determinada configuração ou ao expor um projeto para a equipe.

Tudo isso como a experiência Google tende a ser: dentro do navegador. Atualmente o processo exige o plugin de voz e vídeo do Google, mas para o futuro a meta é eliminá-lo, conforme estes recursos forem sendo adicionados aos navegadores por meio do HTML 5.

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