Puppy Linux 5.2 (Wary), opção de distro para PCs antigos

Puppy Linux 5.2 (Wary), opção de distro para PCs antigos

Foi lançado o Puppy 5.2 “Wary”, otimizado para computadores antigos.

Wary Puppy: boa opção para micros antigos

Muitas distros atuais não ficam boas em PCs antigos, tanto pelo consumo de recursos dos ambientes modernos como na detecção de hardware. O Puppy é uma distro leve que tem diversas variantes, servindo tanto para máquinas antigas como atuais.

Com o Woof, sistema de geração dele, a mini distro é bastante personalizável. É possível construir uma versão do Puppy usando pacotes de alguma distro tradicional, mantendo alguma compatibilidade com a mesma sem carregar todo seu “peso”.

O Lucid Puppy, por exemplo, é famoso por usar a base do Ubuntu 10.04 LTS, sendo compatível com diversos pacotes e programas do Ubuntu. Este Wary, por sua vez tem como base o T2 SDE – System Development Environment. Ele é um projeto de sistema baseado em Linux (mas pode usar outros kernels) que serve de estrutura para distros específicas, indo além do conceito de uma distro de uso geral. Com a base dele, por exemplo, foi feito o Puppy “Wary”, esta versão para PCs antigos.

O Puppy “Wary” 5.2 vem com o kernel 2.6.32.45 e Xorg 7.3, ideal para GPUs antigas. Todavia há um pacote com o Xorg 7.6 para instalação rápida, se necessário – isso garante compatibilidade com placas mais novas também, mantendo o mesmo sistema. O kernel usado está pronto para SMP mas também funciona em processadores de núcleo único.

Um programa próprio disponível é o PupCamera, que detecta câmeras digitais, e o PuppyPhone 1.1, um aplicativo de VoIP/SIP. Nesta versão o Flash Player não está mais presente, mas é fácil instalá-lo depois.

mais detalhes aqui e no anúncio, além das notas de lançamento. Há várias correções com relação às versões 5.1.x, sendo uma atualização recomendada.

Link de download direto: wary-5.2.iso (cerca de 125 MB).

Entre outras distros minimalistas com ambiente gráfico, além das variantes do Puppy, podemos recomendar o SliTaz e o TinyCore – esta última mais restrita, é bem mais “crua”. O Lubuntu também é uma boa opção, sendo basicamente um Ubuntu sem frescuras, com o LXDE. Esse ambiente lembra os anos 90 mas cumpre o que promete, já que fornece um menu e um alternador de janelas, consumindo poucos recursos de memória e processamento. A grande vantagem do Lubuntu é a compatibilidade com programas atuais e a facilidade em achar pacotes, já que toda a base do sistema é a mesma do Ubuntu.

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