Tablet indiano chega por US$ 35, depois de subsídios

Tablet indiano chega por US$ 35, depois de subsídios

Algum tempo atrás, o governo indiano prometeu um tablet de US$ 35 para uso na educação. Depois de vários meses como vaporware, finalmente saiu o anúncio de que ele está realmente a caminho, e realmente por US$ 35, muito embora o preço tenha sido atingido apenas após um subsídio governamental de última hora:

O Aakash (“céu” em sânscrito) é baseado em uma configuração muito similar à de tablets chineses como o Eken M001, baseado em uma tela resistiva barata de 7″, sem muita sensibilidade ao toque, um SoC baseado em um processador ARM9 de 366 MHz e uma bateria que dura apenas 2 a 3 horas. Entretanto, ele oferece alguns diferenciais, incluindo um chip decodificador dedicado, que permite assistir vídeos HD nos formatos suportados, saída HDMI, 2 GB de memória Flash integrada (mais o suporte a cartões microSD) e 256 MB de RAM (DDR2).

Segundo anunciado, o tablet será produzido na própria Índia pela Datawind, e será vendido ao governo indiano por US$ 50 cada unidade. O governo oferecerá subsídios a estudantes, chegando aos US$ 35 anunciados, e também permitirá a venda no varejo, nesse caso por US$ 61.

A experiência de uso do tablet não é muito diferente da de tablets chineses de primeira geração, como o Eken, mas a presença de 256 MB de RAM tornam o sistema um pouco mais fluído. Também é possível conectar um modem 3G, bem como teclados na porta USB integrada, o que abre várias possibilidades de uso.

A principal limitação é que por não ser um modelo licenciado pelo Google, ele não vem com o Android Market e nem com os aplicativos do Google, muito embora mantenha a possibilidade de instalar os aplicativos manualmente. De qualquer forma, não deve demorar até que apareçam hacks para que o Market possa ser usado.

Este vídeo da NDTV mostra alguns trechos de vídeo editado com o tablet em ação:

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