Firefox 7 poderá consumir até 50% menos memória que as versões atuais

Já foi amplamente divulgado que o Firefox 7 deverá ter melhorias radicais de desempenho, otimizando bastante o uso da memória RAM.

Nicholas Nethercote, desenvolvedor da Mozilla, vem compartilhando alguns dados interessantes sobre o progresso no desenvolvimento.

O Firefox tem fama de “comilão de memória”. Até os desenvolvedores têm ciência disso, não é um mero fanatismo ou “achismo” de usuários revoltados. O Firefox 2 era ruim, já o 3, 3.5 e 3.6 melhoraram muito nessa questão. Só que a versão 4 regrediu um pouco, especialmente pela quantidade de recursos novos e modificações feitas.

Perceber o uso exagerado de memória no Firefox não é tão difícil. Normalmente quem tem um computador com menos memória é que sente ao ficar navegando por muito tempo, já que ele não libera corretamente a memória utilizada pelas abas. Quando se tem alguns GB livres, o que é comum nos computadores atuais, pode nem parecer que o Firefox usa tanta memória assim.

O projeto MemShrink veio justamente para resolver esse problema, até porque o Firefox não quer perder usuários.

O Firefox 7 usa menos memória que o 6 (atualmente em beta), 5 e 4: frequentemente a diferença fica entre 20 a 30%, chegando a 50% em alguns casos. Os benefícios serão percebidos ao manter o navegador aberto por muito tempo, abrindo e fechando abas, o que é o caso da maior parte da navegação prática.

Alguns detalhes e testes comparativos estão no blog do Nethercote. As melhorias já podem ser testadas há algum tempo, no estado em que se encontram, pelo canal “Aurora”: a versão em desenvolvimento do Firefox. Apesar de um problema ou outro ela até pode ser usada para navegação diária pelos mais aventureiros, pessoalmente não tenho encontrado problemas graves (desconsiderando extensões).

Se você quiser ir além, dá para aproveitar as compilações em desenvolvimento do Firefox 8 no canal “nightly”. Os números de versão podem assustar, mas considerando o ritmo de lançamentos adotado pela Mozilla, similar ao do Chrome, não são tão radicais como parecem.