Desmontando o iPad 2: mais difícil do que parece

Desmontando o iPad 2: mais difícil do que parece

Como de praxe, o pessoal do iFixit publicou um guia de desmontagem do iPad 2. Ele recebeu um índice de repairabilidade e apenas 4 (de 10) devido à grande dificuldade em abrir a unidade. Em vez de ser parafusada ou mesmo encaixada, como de costume, o vidro frontal é diretamente colado à carcaça de alumínio, usando um adesivo surpreendentemente resistente. A única forma de abri-lo sem precisar recorrer a uma marreta é usar uma pistola de calor para cuidadosamente amolecer o adesivo e em seguida abrir usando uma alcova de abrir celulares. Como o vidro é muito fino (apenas 0.62 mm de espessura!) é preciso ter extremo cuidado ao fazer isso, caso contrário você vai quebrar o vidro ao meio:

Caso consiga passar pelo vidro, o resto é fácil, já que os componentes internos são presos usando parafusos philips comuns. De qualquer forma, não existe muito para se apreciar dentro dele. Ao remover o LCD, você vai ver que existem apenas mais dois componentes dignos de nota: a placa lógica com praticamente todos os componentes e as baterias, que são coladas à carcaça:

Embora esta construção baseada em cola e praticamente nada que se possa consertar seja uma das grandes responsáveis pela espessura diminuta do iPad 2, quem é da época em que dispositivos eletrônicos podiam ser desmontados e consertados não vai gostar muito da ideia de um dispositivo onde uma simples substituição das baterias é uma missão quase impossível. A dificuldade em descolar a tela (sem quebrá-la) vai fazer com que mesmo muitos usuários tarimbados prefiram mandá-los para a autorizada ao menor sinal de problemas.

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