IBM dá mais detalhes sobre sua memória 3D Racetrack

IBM dá mais detalhes sobre sua memória 3D Racetrack

Pesquisadores da IBM revelaram novas informações sobre a tecnologia por trás de sua memória 3D, a Racetrack. A companhia revelou que o novo tipo de armazenamento pode conter até 100 vezes mais dados, enquanto utiliza menos energia do que os modelos atuais. O projeto, de seis anos de idade, envolve a transferência de dados para onde podem ser usados através do deslizamento magnético de bits em “pistas de corrida” de nanofios.

A memória Racetrack tem como objetivo combinar o melhor dos discos rígidos magnéticos (HDs) e das memórias de estado sólido (SSDs), substituindo ambos. Ele armazena os dados como regiões magnéticas chamadas domínios, que possuem poucos nanômetros de largura. Os cientistas foram os primeiros a medirem o tempo e distância da aceleração e desaceleração de uma “parede” de domínio quando provocado por pulsos de correntes elétricas. Dr. Stuart Parkin, pesquisador da IBM, disse que “agora sabemos que paredes de domínio podem ser posicionadas com precisão ao longo das pistas, simplesmente variando a duração dos pulsos de corrente, embora as paredes tenham massa”.

As paredes podem ser movidas a centenas de quilômetros por hora e parar em posições precisas, e as informações acessadas em menos de um bilionésimo de um segundo, permitindo inclusive sistemas com inicialização praticamente instantânea. E com milhões ou bilhões de nanofios incorporados em um chip, podem ser criadas estruturas tridimensionais, armazenando muito mais dados que os HDs atuais. Além disso, é esperado que, não obstante as maiores capacidades e velocidades, as Racetracks sejam tão econômicas que consumam 300 vezes menos energia que as memórias RAM atuais.

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