Evolução dos HDs: 3 TB com 750 GB por platter

Evolução dos HDs: 3 TB com 750 GB por platter

A muito se fala sobre um possível teto para o limite de armazenamento por polegada quadrada nos HDs magnéticos, que estaria para ser atingido, limitando a evolução da capacidade dos HDs. Esta limitação teórica surge da perda de confiabilidade gerada ao espremer cada vez mais bits no mesmo espaço físico, que não apenas aumenta os erros de leitura e gravação, mas também torna mais difícil conservar os dados gravados.

Entretanto, a introdução de avanços como a gravação perpendicular e o uso de setores de 4 KB têm empurrado este limite teórico para cada vez mais longe, permitindo que a lei de Moore continue em voga também no mercado de armazenamento.

O primeiro HD de 3 TB do mercado foi anunciado pela Seagate a alguns meses atrás, que passou a oferecer o GoFlex de 3 TB, um HD externo com cinco platters de 600 GB. A marca foi agora igualada pela Western Digital, com o MyBook Essential de 3 TB, que inova por utilizar quatro platters de 750 GB, o que abre as portas para o lançamento de HDs regulares da mesma capacidade.

Nos HDs de 2.5″, o recordista é por enquanto o Seagate FreeAgent de 1.5 TB, mais um HD externo, que usa cinco platters de 300 GB e é conectado através de uma porta USB 3.0:

Tanto o MyBook Essential de 3 GB quanto o FreeAgent de 1.5 TB estão sendo vendidos por US$ 249 no exterior (como de praxe, você leva metade da capacidade pelo mesmo preço no HD de 2.5″), o que é caro, mas não chega a ser um valor absurdo. O lançamento de HDs de alta capacidade é o argumento mais forte contra a vozes que pregam a substituição dos HDs magnéticos pelos SSDs, uma vez que, embora mais rápidos, os SSDs oferecem capacidades mais baixas e um custo por terabyte assustadoramente mais alto. Por enquanto, a melhor opção é ainda combinar um SSD de 32 ou 40 GB para o sistema operacional e aplicativos mais usados, com um HD magnético mais gordo para armazenamento de arquivos.

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