O Waze, aplicativo queridinho de motoristas que buscam rotas mais rápidas e informações em tempo real, acaba de ganhar um recurso que avisa sobre áreas com risco de assaltos ou vandalismo. Com um ícone que mostra um homem de máscara e gorro, a novidade permite que a comunidade de usuários sinalize pontos perigosos, ajudando outros motoristas a evitarem essas regiões.
Embora ainda em fase de implementação, o recurso já está disponível em cidades como São Paulo e promete reforçar a segurança no trânsito.
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Um novo ícone para mais segurança
A proposta do novo recurso é justamente informar os motoristas sobre risco de assaltos em certas áreas, colocando um alerta visual no mapa, semelhante aos já conhecidos avisos de acidentes, radares ou presença policial. O ícone, que mostra uma figura com máscara e gorro, aparece para alertar sobre situações como roubo de celulares ou outros incidentes que possam comprometer a segurança, mesmo dentro de um veículo.
A ideia é simples, mas poderosa: permitir que os motoristas tomem decisões mais informadas, como evitar uma rua específica ou redobrar a atenção em áreas sinalizadas. O recurso começou a ser implementado em fevereiro de 2025, mas, como é típico do Waze, a liberação é gradual. Em São Paulo, o ícone já está em uso, enquanto em cidades como Curitiba ele ainda não apareceu, o que indica que a expansão está em andamento.
Como os alertas são criados?
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A força do Waze sempre esteve na sua comunidade, e com o alerta não é diferente. O recurso depende inteiramente dos usuários, que reportam incidentes em tempo real. Se alguém passa por uma área onde percebeu uma situação perigosa, como um assalto ou atividade suspeita, pode marcar o local no aplicativo. O processo é bem intuitivo: durante a navegação, basta tocar no ícone de alerta (uma placa amarela com um “+”) e selecionar a opção “insegurança” na lista de incidentes, que também inclui trânsito, acidentes, faixas bloqueadas e outros.
Os alertas aparecem no mapa por 15 a 30 minutos e podem ser renovados se outros usuários confirmarem o perigo na mesma região. Diferentemente do que se poderia imaginar, esses avisos não são baseados em dados oficiais de segurança pública, nem passam por uma checagem prévia do Waze. Isso torna o sistema rápido, mas também levanta questões sobre a confiabilidade.
Uma ferramenta para motoristas mais atentos
O principal benefício do novo recurso é a possibilidade de evitar áreas potencialmente perigosas, algo especialmente útil em grandes cidades, onde a segurança no trânsito é uma preocupação constante. Em São Paulo, por exemplo, onde o recurso já está ativo, motoristas podem usar o alerta para escolher rotas alternativas ou manter janelas fechadas e portas trancadas em trechos sinalizados. É uma camada extra de proteção que combina bem com o DNA colaborativo do Waze, onde a comunidade se ajuda mutuamente para tornar as viagens mais seguras e eficientes.
Além disso, o recurso é fácil de usar e se integra perfeitamente à interface do aplicativo. Não exige configurações complexas: basta estar atento ao mapa e aos ícones que aparecem durante a navegação. Para quem já usa o Waze para escapar de engarrafamentos ou radares, o alerta de insegurança é uma adição natural que reforça o papel do app como um companheiro indispensável no trânsito.
Desafios e preocupações
Apesar do potencial, o recurso não está livre de críticas. Nas redes sociais, a recepção tem sido mista. Alguns usuários elogiam a iniciativa, vendo-a como um passo importante para a segurança, mas outros levantam preocupações válidas. Como os alertas dependem exclusivamente dos usuários e não passam por verificação, há o risco de indicações falsas ou exageradas, que podem marcar áreas como perigosas sem motivo real. Isso poderia prejudicar a circulação em certos bairros ou até estigmatizar regiões específicas, afetando comércios locais ou a percepção de segurança.
Outro ponto é a duração dos alertas. Com um tempo de exibição de 15 a 30 minutos, o sistema é pensado para ser temporário, mas, sem uma checagem rigorosa, pode haver abusos, como marcações feitas por brincadeira ou má-fé. O Waze ainda não divulgou como planeja lidar com esses desafios ou se haverá atualizações para tornar o recurso mais confiável, mas a discussão já está aquecida entre os usuários.
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