Telegram perde ritmo de crescimento no Brasil e engajamento sofre queda

Por: Larissa Ximenes

O Telegram ganhou um crescimento notório no Brasil durante os últimos 3 anos, porém esse tempo bom parece ter chegado ao fim por enquanto. O mensageiro acabou se estagnando e parando de crescer por aqui, de acordo com uma pesquisa chamada Panorama Mobile Time/Opinion Box.

Entre 2019 e 2021, o Telegram teve um destaque especial em terras brasileiras, ganhando novos usuários de forma crescendo e até mesmo conseguiu bater de frente com o Facebook Messenger, embora nunca tenha superado o campeão desse segmento que é o WhatsApp. Mas agora essa onda de crescimento parece ter chegado ao fim.

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Telegram continua em 65% dos smartphones, mas estagnado

A pesquisa em questão é feita através de opiniões de usuários, e por isso conseguiu entrevistar 2.086 pessoas durante o período de 11 e 23 de janeiro de 2023. O número tem validade estatísticas e a distribuição leva em conta proporções de gêneros, faixas etárias e distribuições regionais dentro do Brasil, além da renda familiar. Então acaba englobando muitas pessoas de realidades diferentes.

De acordo com os resultados, o Telegram está estagnado na curva de crescimento, após passar um tempinho ainda registrando um crescimento que ficava um pouco acima da linha de erro. Lembrando que seu pico de crescimento aconteceu ainda no ano passado, onde ele se mostrou presente e instalado no smartphone de 65% das pessoas (um aumento de apenas 13% registrado em 2019).

O Telegram teve uma queda de engajamento de 7%, que é um valor considerável. Isso significa que o número de pessoas que usavam o aplicativo todos os dias diminuiu de 50% para 43%. Já a quantidade de pessoas que participam de canais no Telegram também caiu, de 66% para 61%. Outra queda aconteceu no número de pessoas que enviam mensagens de áudio pelo app, que foi de 42% para 37%.

Atualmente ele é mais usado por pessoas que têm idades entre 16 e 29 anos, ou seja, o público mais jovem. A diferença em relação ao gênero mostra que ele está sendo mais usado pelo sexo masculino do que pelo feminino. A maioria das pessoas que usam o aplicativo fazem parte das classes A e B.

Para mais informações, é possível solicitar a pesquisa no site, clicando aqui.

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