Opções de acesso

Além das diferentes tecnologias utilizadas nas redes locais, temos também as diferentes opções de acesso à web, que são uma história à parte. Na Internet, os principais roteadores são interligados através de links de fibra óptica, controlados por carriers, como a Cogent e a Savvis. Embora os links de fibra óptica sejam caros (imagine quanto custa para estender um cabo transatlântico de Miami até São Paulo, por exemplo), eles oferecem um largura de banda fabulosa, já que os backbones são compostos por um enorme número de cabos de fibra e cada um pode oferecer 40 gigabits de banda ou mais, de acordo com o sistema de transmissão usado. Outras formas de conexão, como os links via satélite, acabam sendo muito mais caras, já que embora o custo inicial seja mais baixo, a banda é mais estreita, fazendo com que o custo por megabyte seja muito maior.

O grande problema é que os links de fibra óptica são muito caros, de forma que eles são viáveis para interligar grandes roteadores, datacenters e provedores de acesso, mas não para levar a conexão até os assinantes individuais.

Empresas de telefonia e grandes provedores de acesso assumem então a função de atravessadores, locando os links de fibra óptica (ou criando suas próprias redes de interconexão) e revendendo a banda a empresas menores e aos assinantes individuais através de diferentes modalidades de acesso. Surge então o problema da “última milha”, que é justamente como levar o sinal dos roteadores da operadora, ou do provedor de acesso (onde estão ligados os links de fibra óptica), até o usuário final, que é solucionado através das diferentes opções de acesso à web.  

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