Formatação física

Originalmente, os discos magnéticos do HD são um terreno inexplorado, uma mata virgem sem qualquer organização. Para que os dados possam ser armazenados e lidos de forma organizada, é necessário que o HD seja previamente formatado.

Em primeiro lugar, temos a formatação física, na qual os discos são divididos em trilhas, setores e cilindros e são gravadas as marcações servo, que permitem que a placa lógica posicione corretamente as cabeças de leitura.

Nos HDs atuais, a formatação física é feita em fábrica, durante a fabricação dos discos. O processo envolve o uso de máquinas especiais e, apenas para garantir, restrições são adicionadas no firmware do drive, para que a placa lógica seja realmente
impedida de fazer qualquer modificação nas áreas reservadas. Graças a isso, é impossível reformatar fisicamente um drive atual, independentemente do software usado.

No caso dos drives “pré-ATA”, como os antigos ST-506 e ST-412, a história era diferente. Eles precisavam ser periodicamente reformatados fisicamente através do setup, pois as mudanças de temperatura, a vibração causada pelo motor de rotação e as
próprias operações de leitura e gravação acabavam por alterar a posição das trilhas na mídia magnética, causando desalinhamento e dificultando a leitura dos dados pela cabeça de leitura. Era necessária, então, uma nova formatação física, para que as
trilhas, setores e cilindros, voltassem as suas posições iniciais.

No caso dos discos atuais, esse processo não é mais necessário, pois as mídias são muito mais confiáveis e a placa controladora pode compensar eventuais desvios rapidamente, simplesmente calibrando o movimento do braço de leitura.

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