Placas de Som PCI

Se temos placas de vídeo PCI e placas SCSI PCI, por que não termos também placas de som PCI? A primeira resposta que vem à mente, é que por serem periféricos lentos, o barramento ISA já é mais do que suficiente para elas. Até certo ponto, este
raciocínio é verdadeiro, realmente, as primeiras placas de som não possuíam muito poder de processamento, e consequentemente não precisavam de um barramento de dados muito largo.

Existem porém, várias razões mais fortes para que as placas de som atuais sejam produzidas apenas em versão PCI: a primeira é que o barramento ISA é cada vez mais raro nas placas mãe recém lançadas, e a tendência geral é que ele deixe de fazer parte
das placas mãe novas até o final de 2001 (já era hora), por isso, uma placa de som ISA já sairia da fábrica condenada a ser trocada por outra PCI daqui a no máximo 2 anos.

A segunda é que o barramento PCI permite transferências de dados com uma utilização de processador muito menor do que as mesmas transferências realizadas através do barramento ISA. Isto significa que uma placa de som PCI carrega muito menos o
processador durante a reprodução dos sons, ajudando a melhorar a performance geral do equipamento.

Finalmente, a terceira razão é que as placas atuais possuem um poder de processamento incomparavelmente superior ao das placas do início da década de 90, precisando de muito mais banda que os 16 MB/s permitidos pelo barramento ISA. Uma Sound Blaster
Live por exemplo, possui um poder de processamento estimado de 1 Gigaflop, mais de 30 vezes o poder de processamento de uma SB 16, bem mais inclusive do que muitos processadores modernos.

Mas afinal, no que é utilizado todo este poder de processamento, já que uma simples SB16 já é capaz de reproduzir música com qualidade de CD? Continue lendo 🙂

Sobre o Autor

Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X