Instalação do Mandrake

A instalação do Mandrake Linux é bastante intuitiva, fazendo apenas perguntas básicas sobre a linguagem de instalação, layout do teclado, programas a serem instalados etc. Mesmo o particionamento do disco, que é um ponto crítico em outras distribuições é bastante simples no Mandrake, como veremos com detalhes mais adiante.

Ao abrir o programa de instalação, você terá a opção de abrir o programa “default” de instalação, em modo gráfico (Enter) ou escolher entre os modos de baixa resolução (caso o seu monitor não suporte 800×600 a 56 Hz) ou instalar em modo texto, caso tenha problemas com o primeiro.

Algumas placas de vídeo antigas, como por exemplo a Trident 9680 não suportam o instalador gráfico, (que roda em modo VESA 2) porém são suportadas pelo sistema e conseguem rodar o Linux em modo gráfico depois de terminada a instalação. Nestes casos, basta instalar o sistema em modo texto, onde você encontrará basicamente as mesmas opções do modo gráfico e configurar o vídeo corretamente no final da instalação.

A primeira pergunta feita pelo instalador é a linguagem que será usada. O suporte a Português do Brasil nas versões 8.2 e 9.x melhorou bastante em relação ao Mandrake 8.1 e anteriores. Antes era possível encontrar muitos termos em português de Portugal, ou mesmo termos em Inglês, mas agora a tradução dos menus e até mesmo do help da maior parte dos programas já está quase perfeita. Este bom trabalho de tradução, sobretudo dos aplicativos do pacote KDE pode ser visto em todas as distribuições com o KDE 3, não apenas no Mandrake. Muita gente usa o Conectiva por ter dificuldades com o Inglês, felizmente o suporte a Português do Brasil não é exclusividade deles 🙂

A tradução dos aplicativos no Linux é feita de forma bastante descentralizada, em geral coordenada pelos próprios desenvolvedores de cada software. Quase tudo já está pronto, o que as distribuições fazem é apenas perguntar ao usuário qual linguagem ele prefere e configurar os programas de acordo.

A segunda pergunta é sobre o modo de instalação. O modo “Recommended” é voltado para usuários leigos, que querem instalar o sistema sem muitas perguntas. O layout do teclado por exemplo é subentendido a partir da linguagem escolhida na sessão anterior. Escolhendo Português do Brasil por exemplo o teclado é automaticamente configurado com o layout ABNT-2 (os teclados com o cedilha).

Eu recomendo o modo “Expert“, que também é muito simples, mas permite ter um melhor controle da instalação. Durante toda a instalação você terá um assistente tira-dúvidas para ajudar com qualquer opção que não conheça.

Depois de perguntar se você tem alguma placa SCSI instalada (essa é fácil né 😉 o instalador pergunta sobre o tipo de mouse instalado. Geralmente ele detectará o mouse corretamente na primeira, mas ele pode cometer enganos como não detectar a roda do mouse ou algo parecido. Neste caso basta indicar o modelo correto. Logo depois você terá a chance de testar o mouse e retornar caso tenha escolhido errado:

Veja que não existe problema nenhum caso você utilize um mouse USB, basta escolher a opção correspondente. Alguns aplicativos, como por exemplo o Phoenix (um navegador Web parente do Mozilla e do Netscape) já suportam os dois botões laterais encontrados em alguns modelos de mouse.

Caso você esteja utilizando um teclado USB, é preciso habilitar a opção “USB Keyboard Support” no Setup antes de iniciar a instalação. Esta dica vale para qualquer sistema operacional, não apenas para o Linux.

A próxima seleção (apenas no modo expert) é o layout do teclado: ABNT-2 caso o seu teclado tenha o “ç” e US Keyboard Internacional caso não tenha.

Logo depois você terá a chance de configurar o nível de segurança do sistema. O modo Medium é o mais recomendado, pois no low a segurança é fraca e o High pode bloquear alguns programas. Você poderá alterar essa configuração, posteriormente, através do Mandrake Control Center.

Depois destas configurações básicas, chegamos à parte mais crítica da instalação, o “terrível” particionamento do disco. Felizmente o Mandrake traz uma ferramenta bastante amigável para facilitar esta tarefa, o DiskDrake.

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