Capítulo 3: Os aplicativos

Você não encontrará no Linux o Internet Explorer, o Outlook, o Photoshop ou muito menos o Microsoft Office (embora seja possível roda-los através do Cross-over Office como veremos a seguir :).

Porém, se você tiver paciência, vai encontrar programas que substituem a maior parte das funções destes, além de outros programas que podem ser úteis para outras tarefas.

Esta é mais uma diferença importante entre o Windows, e as distribuições atuais do Linux. O Windows traz apenas alguns aplicativos básicos, para acessar a Web (IE), ouvir músicas (Media Player), Um editor de textos básico (Wordpad) e no XP também um Firewall básico, um editor de vídeos, um programa de gravação de CDs integrado entre alguns outros acessórios.

Depois de instalar o sistema você ainda precisará adquirir softwares de terceiros para realizar tarefas mais elaboradas. A chance de a próxima versão do Windows já vir com o Photoshop e o Corel Draw! Por exemplo é muito remota.

No Linux temos um cenário oposto. As distribuições trazem geralmente centenas de aplicativos diferentes. O mais complicado acaba sendo selecionar os aplicativos mais adequados às tarefas do dia a dia.

Nesse processo é importante mudar um pouco a mentalidade, não procurar programas “iguais” aos que você usa no Windows, que serão muito raros (até por que ninguém pode simplesmente clonar um programa da Microsoft ou da Adobe e sair impune, e nem este é objetivo dos desenvolvedores) mas sim pensar nas tarefas que você deseja realizar e procurar programas que ofereçam um conjunto de recursos o mais próximo possível dos que você utiliza.

Se tantos desenvolvedores dedicam seu tempo para desenvolver aplicativos tão elaborados com o Gimp ou o OpenOffice, nada mais justo do que você também dedicar algum tempo para aprendê-los não é mesmo?

Um ponto importante é que também existem alguns softwares comerciais para Linux e inclusive a possibilidade de rodar muitos aplicativos Windows através dos vários projetos derivados do Wine. Mas, apesar de nem sempre terem os mesmos recursos, os softwares open-source trazem a vantagem de serem utilizáveis por qualquer um, não apenas por quem pode comprar o software. A lista inclui programas poderosos como o Gimp, OpenOffice, Mozilla e tantos outros. Aliás, estes três estão disponível também em versão Windows, com todos os recursos. Começar a utilizá-los, mesmo no Windows é um excelente passo, pois você passará a dispor das mesmas ferramentas nos dois sistemas.

Nesta sessão eu procurarei apresentar alguns dos aplicativos para Linux que substituem os programas Windows mais usados.

A maior parte destes programas já estão incluídos no Mandrake 9.1, Slackware 8.1, Red Hat, Conectiva, kurumin e na maioria das outras distribuições. Caso eles não estejam instalados, provavelmente estarão nos CDs esperando o seu click. No caso dos programas que não estão incluídos, fornecerei os links onde estão disponíveis os arquivos e instruções de instalação, caso seja necessário.

O melhor lugar para garimpar programas for Linux é o http://freshmeat.net que contém não apenas os programas mais “famosos”, mas serve como uma incubadora para uma infinidade de pequenos projetos que podem ser exatamente o que você procura. Outro link muito interessante é a pagina do Valery V. Kachurov que tem uma gigantesca tabela com os programas windows mais usados e programas análogos disponíveis no Linux, além de programas Linux que não possuem similares no Windows:

http://linuxshop.ru/linuxbegin/win-lin-soft-en

Sobre o Autor

Redes Sociais:

Deixe seu comentário

X