Tensão entre EUA e China pode disparar preços de monitores; entenda

Guerra comercial afeta a cadeia de produção e pode encarecer monitores no mundo todo

Segundo um relatório divulgado pelo Digitimes Asia, o preço dos monitores pode subir consideravelmente nos próximos meses. A projeção indica que os preços podem subir pelo menos 5%, podendo chegar a 100% em alguns casos, devido a uma combinação de fatores econômicos e geopolíticos que afetam a indústria global de tecnologia.

A Consumer Technology Association (CTA) é menos otimista, indicando que o aumento pode ficar entre 60% e 100%. Essa alta pode impactar toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até a distribuição.

Guerra comercial entre EUA e China impulsiona alta

monitor

Um dos principais fatores que explicam essa possível alta de preços é a crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China. As tarifas impostas pelos governos dos dois países resultaram em aumentos nos custos de produção e importação, que devem ser repassados aos consumidores.

Empresas como Dell, HP e Samsung estão tentando mitigar os efeitos da crise ao acumular estoques de painéis e componentes, criando um amortecedor para evitar reajustes imediatos. No entanto, essa estratégia pode ter impacto limitado caso a escalada tarifária continue

Impacto no Brasil: consumidores também podem ser afetados

Embora as tarifas dos EUA não sejam aplicadas diretamente ao Brasil, o impacto no mercado global pode influenciar os preços no país. O aumento dos custos de produção e logística pode levar as fabricantes a repassar parte dessas despesas para os consumidores brasileiros.

Empresas do setor estão buscando alternativas, como realocar linhas de produção para países como Vietnã e Taiwan, na tentativa de evitar as tarifas. No entanto, essa solução também enfrenta desafios, uma vez que os EUA já cogitam aplicar novas taxas sobre semicondutores taiwaneses.

Uma empresa que seguirá a estratégia de deslocar sua linha de produção para o Vietnã e Taiwan é a ASRock, devido a taxa de 10% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos chineses. Em comunicado enviado ao PC Mag, a ASRock afirmou: “A respeito dos 10% aplicados a outros produtos como placas de vídeo, nós precisamos de algum tempo para transferir a manufatura para outros países”. A empresa destacou que esses “outros países incluem o Vietnã e Taiwan.

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Editor-chefe no Hardware.com.br/GameVicio Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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