Som, modem e outros

Um detalhe importante com relação às placas de som onboard é que elas são, na verdade, formadas por dois componentes distintos. O primeiro é o chipset de áudio propriamente dito, que é quase sempre incorporado diretamente ao chipset. Embora ele possa ser desativado e substituído por um chipset externo, esta não é uma solução popular entre os fabricantes de placas, já que aumenta os custos de produção. O segundo componente é o codec, o chip responsável por transformar o sinal digital enviado pelo chipset de áudio no sinal analógico, que é enviado às caixas de som.

Os dois componentes são independentes, de forma que o fabricante da placa-mãe pode combinar um chipset da VIA com um codec da Realtek, por exemplo, de forma a cortar custos. O problema é que o uso de um codec diferente exige adaptações nos drivers, o que causa problemas de compatibilidade entre os drivers “oficiais”, oferecidos pelo fabricante do chipset, e as placas que utilizam codecs de outros fabricantes.

Por causa disso, é sempre preferível usar os drivers de áudio oferecidos pelo fabricante da placa-mãe, deixando para usar os drivers genéricos do chipset apenas em último caso. Em casos onde o chipset de áudio incluído no chipset é combinado com um codec externo de outro fabricante, normalmente você encontrará os drivers no site do fabricante do codec e não no site do fabricante do chipset.

Atualmente, a Realtek é a maior fabricante de codecs “alternativos”, assim como de chipsets para placas de rede de baixo custo, por isso você acaba usando bastante os drivers disponíveis no realtek.com.tw. Entre os fabricantes de placas de som offboard, praticamente os únicos que sobreviveram foram a Creative e a C-Media, que atuam respectivamente, no mercado de placas high-end e de extremo baixo custo. Todo o resto do espaço é ocupado pelas placas onboard. Os links são:

Atualmente, as conexões via ADSL e cabo estão cada vez mais baratas e populares. Para quem mora em locais afastados, existe também a opção de acessar através de um plano de dados, usando a rede celular, através de serviços como o Tim Web e o Vivo Zap. Com o barateamento das conexões de banda larga, o acesso via modem deixou de ser vantajoso, mas, mesmo assim, eles continuam sendo usados por um volume expressivo de usuários, que acessam esporadicamente ou moram em locais sem outras opções de acesso.

No caso dos modems onboard, temos quase sempre a combinação de um controlador incluído no próprio chipset (quase todos os chipsets VIA e SIS incluem controladores de modem até hoje, muito embora eles nem sempre sejam usados pelos fabricantes de placas) e de uma placa riser AMR ou CNR, que contém os circuitos analógicos. Nesses casos você pode utilizar tanto os drivers da placa-mãe quanto os drivers do chipset. Os modems PCI podem ser fabricados por uma infinidade de pequenos fabricantes, mas o que importa mesmo é o chipset usado:

Para outros dispositivos, principalmente no caso de periféricos antigos, onde o fabricante já não existe mais, a melhor opção é usar um programa como o Everest ou o Sandra para identificar o chipset usado e a partir daí pesquisar no Google. Outra opção são os sites de drivers, que se propõem a oferecer uma lista categorizada, com links para drivers dos mais diversos fabricantes. Um dos problemas é que muitos dos sites de drivers passaram a ser serviços pagos e alguns incluem spywares ou adwares nos arquivos, por isso é importante ter cuidado ao baixá-los. Alguns links que poderia citar (embora não coloque a mão no fogo por nenhum deles) são:

https://www.driversplanet.com/
https://www.driverzone.com/
https://driverscollection.com/
https://drivers.softpedia.com/
https://www.boadica.com.br/iniciodrivers.asp (nacional)
https://www.driverguide.com/ (pago)
https://www.windrivers.com/ (pago)

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