YaST e a organização do sistema

Com exceção do tema visual e de algumas diferenças na configuração default, existem poucas diferenças no uso do KDE 4 ou do GNOME em relação ao Mandriva ou ao Ubuntu. Em vez de repetir explicações, vou falar diretamente sobre o que o OpenSUSE tem de realmente diferente, que é o YaST, o todo poderoso painel de controle unificado, que, assim como o instalador, parece simples à primeira vista, mas esconde muitas passagens secretas.

Além da versão gráfica, o YaST possui também uma versão em modo texto, que pode ser chamada usando o comando “yast” em um terminal de texto puro. Essa versão em texto é descendente das versões originais do YaST (que foram lançadas a partir de 1994) e continua sendo bastante usada por administradores de rede, que frequentemente a utilizam para configurar servidores sem interface gráfica (muitas vezes fazendo tudo remotamente via SSH). Ela é também um bom seguro para emergências, quando o ambiente gráfico deixar de abrir:

Para que as duas pudessem conviver, a equipe do SuSE optou por criar um executável separado para o painel gráfico, o que deu origem ao comando “yast2“. Apesar das diferenças, os dois utilizam os mesmos mesmos módulos de configuração, mudando mesmo apenas a interface.

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