O jogo Test Drive Unlimited Solar Crown está prestes a ser lançado, e a equipe do DSO Gaming já teve a oportunidade de realizar os primeiros testes de desempenho com o jogo. Como de costume, eles analisaram o título em um PC topo de linha, equipado com a poderosa NVIDIA GeForce RTX 4090, atualmente a GPU mais forte disponível no mercado.
No entanto, o que surpreendeu foi que, mesmo sem o uso de efeitos de Ray Tracing, a RTX 4090 teve dificuldades para rodar o jogo a 60fps constantes em resolução 4K nativo/Ultra.
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Hardware de ponta, mas desempenho mediano
Para esses benchmarks, o sistema utilizado incluía um AMD Ryzen 9 7950X3D, 32GB de DDR5 a 6000MHz e, claro, a RTX 4090 da NVIDIA. Mesmo com esse hardware de alto desempenho, o jogo apresentou quedas de desempenho.
Em 4K nativo com as configurações no máximo, a taxa de quadros ficou entre 50 e 60fps, com quedas ocasionais para 45fps. Isso se mostrou inesperado para muitos, já que se trata de um jogo sem os exigentes efeitos de Ray Tracing.
O motor gráfico usado em Test Drive Unlimited Solar Crown é o KT Engine, o mesmo que foi utilizado nos jogos da franquia WRC, como WRC Generations. Embora o KT Engine já tenha sido eficaz para jogos de corrida no passado, ele nunca foi tão bem otimizado quanto outros motores, como o EGO Engine (usado em jogos de F1) ou o Forza Tech. Por isso, não é tão surpreendente que o desempenho não esteja à altura das expectativas em um título tão exigente.
DLSS 3 e DLAA são as soluções para melhorar o desempenho
Apesar do desempenho aquém do esperado em 4K nativo, há uma boa notícia para os jogadores que possuem uma placa RTX: o Test Drive Unlimited Solar Crown oferece suporte ao DLSS 3 da NVIDIA, uma tecnologia que pode melhorar significativamente a taxa de quadros. Com o DLSS 3 Frame Generation e o DLAA ativados, a RTX 4090 foi capaz de rodar o jogo consistentemente acima de 80fps, garantindo assim uma experiência mais fluida e estável.
Além disso, o DLAA não apenas melhora o desempenho, mas também os visuais do jogo, corrigindo problemas de aliasing (dentes de serra) que afetam o anti-aliasing (AA) padrão do título.
A equipe do DSO Gaming destacou como a cerca em uma das cenas testadas parecia horrível sem o DLAA, cheia de imperfeições, mas se transformava em algo bem mais suave e agradável aos olhos quando o DLAA estava ativado.
Uma experiência fluida, mas com ressalvas
Apesar de alguns jogadores de PC poderem se incomodar com a necessidade de ativar a geração de quadros para alcançar uma boa performance, o DLSS 3 se mostrou muito bem implementado neste jogo.
A equipe do DSO Gaming relatou que não houve problemas significativos de latência de entrada ou artefatos visuais durante seus testes com DLSS ativado. Além disso, o jogo rodou sem stuttering durante a jogabilidade, trazendo uma experiência suave e estável, mesmo em cenários exigentes.
Porém, o fato de a RTX 4090, a GPU mais poderosa do mercado, não conseguir manter 60fps constantes em 4K nativo em um jogo que nem sequer utiliza Ray Tracing levanta algumas preocupações. Isso reforça a impressão de que o KT Engine ainda precisa de melhorias em otimização para oferecer um desempenho à altura de outros motores gráficos utilizados em jogos de corrida.
Fonte: DSO Gaming
