5 remasters e remakes de jogos que viraram piada no lançamento

Confira 5 remasters e remakes que acabaram virando chacota por causa de bugs e por ficarem piores do que os originais

Os remasters e remakes de jogos muitas vezes chegam como uma promessa de reviver grandes clássicos, oferecendo gráficos aprimorados e melhorias na jogabilidade. Porém, nem sempre as coisas saem como planejado.

Às vezes, esses “upgrades” acabam sendo verdadeiras decepções, deixando os fãs com a sensação de que os jogos originais eram bem melhores. Vamos relembrar cinco remasters e remakes que acabaram virando motivo de piada entre a comunidade gamer.

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Halo: The Master Chief Collection

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Lançado em 2014, “Halo: The Master Chief Collection” tinha tudo para ser o sonho de qualquer fã da franquia. A coletânea reunia os principais títulos da saga, com gráficos atualizados e a promessa de uma experiência multiplayer unificada. No entanto, a realidade foi bem diferente. O lançamento foi marcado por problemas graves no modo online, com matchmaking quebrado e uma quantidade absurda de bugs, tornando quase impossível jogar com amigos ou competir online. O desastre foi tão grande que a 343 Industries precisou oferecer o DLC de “Halo 3: ODST” como um pedido de desculpas, além de anos de atualizações para tentar corrigir o estrago.

Outro ponto que desagradou profundamente foi o modo Forge, ferramenta que permitia aos jogadores criarem mapas e modos de jogo personalizados. No lançamento, ele estava praticamente inutilizável, o que frustrou ainda mais a comunidade. Mesmo após vários patches e melhorias ao longo dos anos, o impacto inicial foi tão negativo que até hoje “Halo: MCC” é lembrado como um dos lançamentos mais problemáticos da história dos games.

Silent Hill HD Collection

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Diferente de “Halo: MCC”, que ao menos recebeu correções, o remaster de “Silent Hill 2” e “Silent Hill 3”, lançado em 2012, nunca se recuperou. A “Silent Hill HD Collection” foi um verdadeiro desastre, com gráficos mal atualizados que destruíram a atmosfera sombria dos jogos originais. Os problemas iam desde taxas de quadros inconsistentes até mudanças inexplicáveis, como placas e sinais no jogo substituídos por fontes cômicas como Comic Sans — uma escolha bizarra e absolutamente inapropriada para o gênero de terror psicológico.

Além disso, o remaster trouxe dublagens completamente regravadas, o que dividiu os fãs, já que as atuações originais eram uma parte essencial da imersão dos jogos. Para piorar, muitos dos assets originais dos jogos haviam se perdido, então a equipe responsável pelo remaster trabalhou com versões inacabadas do código-fonte, resultando em um produto cheio de glitches e falhas visuais que fizeram desse relançamento uma piada de mau gosto.

Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles In Time Re-Shelled

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Lançado em 2009, “Turtles in Time Re-Shelled” tentou reviver o clássico beat ‘em up das Tartarugas Ninja com gráficos em HD e jogabilidade renovada. No entanto, o resultado ficou muito muito abaixo das expectativas. A nova versão trocou o charme pixelado do original por visuais poligonais genéricos, sem a mesma personalidade ou carisma, e a trilha sonora, que antes era memorável, tornou-se esquecível e sem energia.

Além disso, o remaster ignorou melhorias e conteúdos extras da versão para Super Nintendo, considerada por muitos a melhor adaptação do jogo. Isso, somado às atuações vocais irritantes e à ausência de elementos clássicos, fez com que “Re-Shelled” parecesse um jogo inferior, incapaz de capturar a nostalgia que os fãs tanto esperavam. No final, o remaster foi esquecido rapidamente, enquanto o original segue cultuado até hoje.

Mafia II: Definitive Edition

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“Mafia II” sempre foi amado por sua narrativa envolvente e atmosfera de filme noir, mas a “Definitive Edition” de 2020 fez tudo, menos honrar esse legado. O remaster apresentou gráficos apenas marginalmente melhores, enquanto o desempenho técnico foi vergonhoso, com quedas bruscas de framerate e uma quantidade absurda de bugs, incluindo falhas que travavam o jogo completamente.

O que era para ser uma celebração do clássico virou motivo de chacota, com compilações de glitches no YouTube mostrando carros voando, personagens travando em animações infinitas e texturas carregando de forma errática. Apesar de atualizações posteriores terem corrigido parte dos problemas, o lançamento desastroso deixou uma marca negativa, mostrando que nem sempre “definitivo” significa melhor.

Grand Theft Auto: The Trilogy – Definitive Edition

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Se havia uma coletânea com potencial para brilhar, era “Grand Theft Auto: The Trilogy – Definitive Edition”. Infelizmente, o que os fãs receberam em 2021 foi uma catástrofe. Ao invés de um trabalho cuidadoso de remasterização, o que a Grove Street Games entregou foi basicamente uma adaptação mal feita das versões mobile de “GTA III”, “Vice City” e “San Andreas”. O resultado foi um festival de bugs, gráficos inconsistentes e problemas técnicos que tornaram esses clássicos irreconhecíveis.

Entre os problemas mais notórios estavam a chuva incessante que tornava impossível enxergar, o logotipo da Rockstar desenhado incorretamente e até mesmo a ausência de recursos básicos de performance, como o modo de taxa de quadros estável. O lançamento foi tão ruim que a própria Rockstar se desculpou publicamente, prometendo melhorias contínuas. Ainda assim, o estrago à reputação da coletânea foi inevitável, mostrando que nem mesmo uma franquia tão icônica está imune a remasters desastrosos.

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