5 filmes inspirados na história de pessoas controversas

Confira uma lista de 5 filmes que falam sobre a vida de pessoas que podem ser consideradas, no mínimo, controversas

1. O lobo de Wall Street: Mostra a ascensão e queda de Jordan Belfort, um corretor que viveu no excesso e pagou o preço por sua ganância.

2. O rei do show: Apresenta P.T. Barnum como um sonhador, mas omite suas práticas exploradoras no circo.

3. Eu, Tonya: Explora a vida de Tonya Harding, humanizando sua trajetória marcada por um escândalo no mundo da patinação.

4. Fome de poder: Conta como Ray Kroc transformou o McDonald’s, revelando sua ambição e táticas controversas.

5. A rede social: Retrata a criação do Facebook por Mark Zuckerberg, destacando suas decisões éticas questionáveis.

Filmes biográficos costumam destacar heróis, líderes admirados ou artistas queridos, mas há algo especial em histórias que mergulham na vida de pessoas polêmicas. Essas figuras, marcadas por ações questionáveis ou decisões que dividem opiniões, rendem narrativas envolventes que misturam drama, intriga e reflexões sobre moralidade.

Vamos explorar por que essas produções são tão cativantes e o que elas revelam sobre seus protagonistas.

O lobo de Wall Street: Excesso e queda de um corretor

O lobo de Wall Street
O lobo de Wall Street

Dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Leonardo DiCaprio, O Lobo de Wall Street (2013) conta a história de Jordan Belfort, um corretor de Nova York que construiu uma fortuna manipulando o mercado de ações nos anos 90. O filme mistura comédia e drama para mostrar o estilo de vida extravagante de Belfort, cheio de festas, luxo e comportamentos antiéticos. Apesar do tom leve em alguns momentos, a trama não esconde as consequências de sua arrogância, que levam à sua ruína.

A atuação vibrante de DiCaprio e a direção de Scorsese transformam Belfort em um personagem fascinante, mas controverso. O filme gerou debates por supostamente glamorizar suas ações, mas também mostra como o excesso e a ganância podem destruir tudo, oferecendo uma crítica ao capitalismo desenfreado.

O Rei do Show: O brilho e as sombras de P.T. Barnum

O Rei do Show
O Rei do Show

O Grande Showman (2017), com Hugh Jackman no papel principal, é um musical vibrante que apresenta P.T. Barnum como o criador do circo moderno, um homem carismático que deu voz aos marginalizados. No entanto, a realidade por trás de Barnum é bem mais complicada: ele explorava pessoas com deficiências e exibia “zoológicos humanos”, práticas hoje consideradas inaceitáveis.

O filme encanta com suas músicas e coreografias, mas simplifica a história de Barnum, mostrando-o como um herói sonhador. Isso torna a obra controversa, já que omite detalhes sombrios, mas ainda assim convida à reflexão sobre como narrativas podem suavizar figuras históricas complexas.

Eu, Tonya: A complexidade de uma patinadora

Eu, Tonya
Eu, Tonya

Eu, Tonya (2017) mergulha na vida de Tonya Harding, a patinadora americana que ficou famosa tanto por seu talento quanto pelo escândalo envolvendo um ataque à rival Nancy Kerrigan. Com Margot Robbie no papel principal, o filme combina drama, comédia e tons de suspense para explorar a infância difícil de Harding, suas inseguranças e o frenesi midiático que marcou sua carreira.

A força do filme está em humanizar Harding sem absolvê-la, deixando em aberto o quanto ela sabia sobre o ataque. É uma história que vai além do esporte, mostrando como a pressão por perfeição e um passado conturbado podem moldar decisões controversas.

Fome de poder: A história ambígua de Ray Kroc

Fome de poder
Fome de poder

The Founder (2016), estrelado por Michael Keaton, conta como Ray Kroc transformou o McDonald’s em uma gigante global do fast-food. O título é irônico, já que Kroc não criou o conceito original, mas sim se apropriou da ideia dos irmãos McDonald, comprando-os de forma agressiva. O filme equilibra a visão de Kroc como um empreendedor visionário e um homem de negócios implacável.

A narrativa não toma partido, permitindo que o espectador decida se Kroc foi um gênio ou um oportunista. É uma lição sobre ambição e ética nos negócios, com uma atuação poderosa de Keaton que dá vida a essa figura polarizadora.

A rede social: Os bastidores polêmicos do Facebook

A rede social
A rede social

Dirigido por David Fincher e com roteiro de Aaron Sorkin, A Rede Social (2010) explora a criação do Facebook por Mark Zuckerberg, interpretado por Jesse Eisenberg. O filme foca nas decisões questionáveis de Zuckerberg, como afastar seu cofundador Eduardo Saverin e enfrentar acusações de plágio dos irmãos Winklevoss, enquanto mostra sua genialidade e isolamento social.

A história captura o impacto da ambição e da tecnologia na sociedade, retratando Zuckerberg como um gênio controverso cujas escolhas moldaram o mundo digital. É um olhar crítico, mas envolvente, sobre o preço do sucesso e as relações que ficam pelo caminho.

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