Não peguei os detalhes, então desculpe se eu perguntar algo que está nos links postados.
O plano é interessante. Os "Profiles" têm parentesco com as "API Levels" do Android e definirão o quão dependente das bibliotecas do sistema o aplicativo pretende ser. Se o desenvolvedor quiser, poderá usar um perfil mais enxuto e implementar tudo por sua conta, o que garantirá a melhor compatibilidade possível.
Isso potencialmente poderá gerar programas maiores (já que mais bibliotecas deverão ser embutidas). Será algo a ser avaliado com cuidado, mas é um bom passo.
Como os aplicativos não terão mais acesso irrestrito ao sistema de arquivos, todas as rotinas de acesso ao mesmo precisarão ser reescritas para usarem a infraestrutura de "Portals" (análoga aos "Intents" do Android e "Contracts" do Windows Modern).
Isso será abstraído para os aplicativos (o que evitaria ter de reescrevê-los) ou somente aplicativos adaptados a essa nova realidade (rodando sobre as API's acessíveis ao sandbox) funcionariam ? Porque poderia haver quebras de compatibilidade por um tempo, o que geraria algum (ou muito) descontentamento por um tempo.
Além disso, será mantida a possibilidade de rodar aplicativos fora dessa sandbox (basicamente, do jeito que é hoje, o que evitaria em parte o problema que citei acima), ou esse modelo de desenvolvimento será o único suportado?
We'll talk about the steps required to get there, ranging from kernel and plumbing layer issues, to GNOME platform changes all the way to what this means for GNOME applications.
Seria interessante se essa parte de "kernel and plumbing layer issues" pudesse ser unificada (ou ao menos compartilhar uma API comum) entre diferentes bibliotecas dos DE's (GTK+ => GNOME, Qt => KDE), permitindo que esses DE's tenham uma base comum (tornando o esquema de sandbox meio que universal). Acho que é isso que você quis dizer com "depende do Wayland".
Abraço.