Li todos os comentários e vou tentar num resumo que agregue todos - tomara: Tanto eu, divorciado, quanto meu irmão, casado há tempos, não tivemos filhos, a cadeia genealógica de nossa família estará encerrada quando falecermos. Portanto não haverá discussão de quem é ou não o pai. Sorte nossa, pois já concluímos que não teremos filhos mesmo, incluindo minha cunhada que detesta crianças. Diz que se tiver um filho agora ela se suicida. Já passamos dos 50 e seria uma besteira descomunal. Eu particularmente jamais quis ter filhos e nem vou expor minhas razões.
Já comentei aqui num tópico, salvo o engano com a @SanBsb , que em minha própria família, por parte de mãe tem algo parecido. Num resumo, não tenho provas mas é garantido pelos "causos de família", meus bisavós acertaram o casamento de minha avó com seu capataz de confiança justamente pela gravidez indesejada de minha avó com um primo que "forçou a barra", para não dizer a palavra certa - e pesada. Dos sete irmãos, a primeira é a única que não tem traços de meus avós (ela italiana e meu avô moreno, filho de ex-escrava com um filho de fazendeiro). Pois bem, sabem a definição de pai pela minha mãe e seus irmãos? Exatamente o que expôs o amigo @Thibrun, que tomo a liberdade de repetir :
"Para mim, pai é aquele que cria, que educa, que transmite valores e que eventualmente castiga. Pai é aquele que esta do lado em todos os momentos, nos bons e nos ruins. Pai é aquele que não abandona".
Foi baseado nesta frase que eles, os irmãos, resolveram nunca mais pensar ou questionar a primeira irmã. E assim está até hoje, todos a amamos como mais uma filha de meus avós. Dizem que só as 16 anos ela aceitou este "abraço" dos irmãos e seguiu vida normal. Como fui educado a partir disto, foi o que causou minha reação.
Fui casado por 10 anos e um dos motivos da separação foi que ela queria ter filhos e eu não.
Por fim, quanto ao tópico, para mim pai é o que cria e não quem o gera.