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Equipe GdH
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Mais sobre o netbook da ARM

#1 Por Equipe GdH 26/02/2009 - 14:09
Mais sobre o netbook da ARM
A ARM anunciou seus novos chips Cortex, voltados a netbooks (veja aqui também). Netbooks geralmente usam processadores x86 de baixo consumo, então porque não usar um processador ARM, reconhecido pelas suas características voltadas a dispositivos pequenos?
Um vídeo no site da ZD Net mostra um protótipo de netbook da ARM exibido na Mobile World Congress 2009, junto com outros produtos finos e leves...
Leia a notícia completa: https://www.hardware.com.br/noticias/2009-02/49A6CBA9.html
Gordon
Gordon Tô em todas Registrado
2.3K Mensagens 49 Curtidas
#3 Por Gordon
26/02/2009 - 14:59
Lembrando que temos uma quebra de paradigma. Hoje todos (a esmagadora maioria) dos processadores que usamos em notebooks e desktops são CISC, enquanto ARM é um RISC. Não sei como ficará a portabilidade das aplicações.
Cansei da Privada! -- Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu estudo, mais sorte eu tenho. (Adaptado - Thomas Jefferson)
mrcharara
mrcharara Super Participante Registrado
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#5 Por mrcharara
27/02/2009 - 11:57
E viva a concorrência, mas acho que a ARM durmiu no ponto, o Intel ATOM está vindo com tudo, tem a compatibilidade com a arquitetura x86, ou seja é compatível com quase todos os softwares que temos por aí.
Mas como a natureza dos netbooks é apenas rodar programas básicos, e navegação da internet quem sabe ele se dê bem.
Eu tenho um Acer aspire one e estou muito satisfeito, minha única queixa é a duração da bateria entre 2h30 e 3h.

Um netbook mais barato, com duração de bateria maior sempre é uma boa opção, o preços dos netbook x86 tenderão a cair e teremos melhores laptops e com maior duração de bateria.
Me agrada a idéia de ter um netbook arm, com SSD e um sistema operacional leve e que venha o android para arms e x86.
Windows 7 Ultimate x86_64
Ubuntu 11.10
foca
foca Highlander Registrado
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#6 Por foca
27/02/2009 - 12:12
Gordon disse:
Lembrando que temos uma quebra de paradigma. Hoje todos (a esmagadora maioria) dos processadores que usamos em notebooks e desktops são CISC, enquanto ARM é um RISC. Não sei como ficará a portabilidade das aplicações.


Errado, hoje já não existe CPU's CISC, pois o conceito do RISC foi adaptado pelos fabricantes de CPU's na arquitetura CISC antiga legada 486 e apartir do Pentium se criou uma nova era a do POST-RISC, da mesma forma as CPU's ditas RISC são tão distantes do design RISC original que não podem ser chamadas de RISC e sim POST-RISC, ou seja todas as arquiteturas de CPU existentes hoje são POST-RISC sendo a diferença entre elas as intruções que ela suporta e ai se diferencia como a POWER, SPARC, MIPS, ARM ou X86 e seus derivados.

Um artigo muito interessante e tecnico sobre o tema pode ser encontrado aqui:
Ars Technica

http://www.arstechnica.com/cpu/4q99/risc-cisc/rvc-1.html
In the end, I'm not calling the Athlon or P6 "RISC," but I'm also not calling them "CISC" either. The same goes for the G3 and G4, in reverse. Indeed, in light of what we now know about the the historical development of RISC and CISC, and the problems that each approach tried to solve, it should now be apparent that both terms are equally nonsensical when applied to the G3, G4, MIPS, P6, or K7. In today's technological climate, the problems are different, so the solutions are different. Current architectures are a hodge-podge of features that embody a variety of trends and design approaches, some RISC, some CISC, and some neither. In the post-RISC era, it no longer makes sense to divide the world into RISC and CISC camps. Whatever "RISC vs. CISC" debate that once went on has long been over, and what must now follow is a more nuanced and far more interesting discussion that takes each platform--hardware and software, ISA and implementation--on its own merits.
8x AMD-Sony JAGUAR 1.6GHz| 8GB@2.7GHz GDDR5| 18x RADEON@800MHz| Sony BD| Gaikai Cloud
STI Cell 3.2GHz| 256MB@3.2GHz RAMBUS| Nvidia RSX@500MHz| 256MB VGA RAM| Sony BD
Sony EE 295MHZ 128 bits|Sony GS 148MHZ|32MB RDRAM| Sony DVD
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12 anos de GDH - Ñ tiro dúvida por MP
Gordon
Gordon Tô em todas Registrado
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#7 Por Gordon
27/02/2009 - 12:43
Bom, procurei no Google só para ter uma amostragem e há relativamente poucos resultados sobre post-risc desvinculados do nome (ou alias) do autor, Hannibal (em torno de 5000 chamadas).

Segundo o verbete do GDH em https://www.hardware.com.br/termos/p.html, temos:

Post-RISC
Este é um termo usado em relação aos processadores atuais, que misturam características processadores RISC e CISC. Um processador Post-RISC possui um conjunto de instruções gigantesco, maior do que o conjunto de instruções de um processador CISC típico. A diferença é que toda essa gigantesca gama de instruções diferentes, podem ser decodificadas em instruções RISC simples, estas sim que serão processadas. A "conversão" das instruções é feita por um componente especial do processador, chamado de "Hardware decoder", encontrado tanto no Pentium III, quanto no Athlon, Pentium 4, G4 e outros processadores atuais.
Se for assim, para quem programa o assembly (ou faz um compilador) para um processador post-RISC, cai no mesmo problema dos CISC, que é ter um modelo de programção mais complicado, com instruções de tamanho variável e que fazem muitas operações de uma vez só. Se a verdade é como está dita no verbete, então a verdadeira vantagem de um post-RISC sobre um RISC puro é ter um maior conjunto de instruções e a vantagem sobre um CISC puro é ter maior flexibilidade pois quebra a atomicidade de instruções mais complexas, tornando o back-end mais simples e consequentemente mais barato de de fabricar.

Em todo caso, tenho minhas dúvidas sobre a validade do termo especialmente na busca por artigos científicos do Google Scholar: somente 83 chamadas para o o termo "post-risc", contra mais de 40000 para "RISC" e 20000 para CISC.
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foca
foca Highlander Registrado
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#8 Por foca
27/02/2009 - 13:22
Gordon disse:


Se for assim, para quem programa o assembly (ou faz um compilador) para um processador post-RISC, cai no mesmo problema dos CISC, que é ter um modelo de programação mais complicado, com instruções de tamanho variável e que fazem muitas operações de uma vez só. Se a verdade é como está dita no verbete, então a verdadeira vantagem de um post-RISC sobre um RISC puro é ter um maior conjunto de instruções e a vantagem sobre um CISC puro é ter maior flexibilidade pois quebra a atomicidade de instruções mais complexas, tornando o back-end mais simples e consequentemente mais barato de de fabricar.

Em todo caso, tenho minhas dúvidas sobre a validade do termo especialmente na busca por artigos científicos do Google Scholar: somente 83 chamadas para o o termo "post-risc", contra mais de 40000 para "RISC" e 20000 para CISC.

Você leu o artigo da Ars Technica que eu postei o link?

Todas as arquiteturas hoje são radicalmente diferentes do que quando as concepções de RISC ou CISC foram criadas, de forma a diferenciar uma arquitetura em RISC ou CISC ser completamente impossivel hoje, todos os processadores mainstream ditos RISC são extremamente complexos e todos os processadores que teoricamente seriam CISC são incrivelmente simples e ao mesmo tempo complexos.

Hoje processadores RISC ou CISC só existe em arquiteturas muito pequenas ou especificas, mas não nos sistemas maiores como PC's, servidores ou ate mesmo celular, pois os processadores que equipam esses computadores tem um conjunto relativamente grande e complexo de instruções.
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Felipe Fontes
Felipe Fonte... Veterano Registrado
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#9 Por Felipe Fonte...
27/02/2009 - 13:41
eu gostei muito da idéia de não ter fan. isso possibilita netbooks bem finos e leves.
não sei como estão esses processadores em termos de potencia, mas para um netbook eu aceitaria perfeitamente perder um pouco de potencia em troca de leveza, mobilidade e mais tempo de bateria.

Em termos de SO tem o linux, android do Google...
E o windows mobile? ele não roda em chips ARM?
And the heavens shall tremble

"Life can only be understood backwards, but it must be lived forwards." Soren Kierkegaard
foca
foca Highlander Registrado
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#10 Por foca
27/02/2009 - 14:11
Felipe Fontes disse:
eu gostei muito da idéia de não ter fan. isso possibilita netbooks bem finos e leves.
não sei como estão esses processadores em termos de potencia, mas para um netbook eu aceitaria perfeitamente perder um pouco de potencia em troca de leveza, mobilidade e mais tempo de bateria.

Em termos de SO tem o linux, android do Google...
E o windows mobile? ele não roda em chips ARM?


Sim, ele roda em ARM.
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Gordon
Gordon Tô em todas Registrado
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#12 Por Gordon
27/02/2009 - 15:48
foca disse:
Você leu o artigo da Ars Technica que eu postei o link?

Todas as arquiteturas hoje são radicalmente diferentes do que quando as concepções de RISC ou CISC foram criadas, de forma a diferenciar uma arquitetura em RISC ou CISC ser completamente impossivel hoje, todos os processadores mainstream ditos RISC são extremamente complexos e todos os processadores que teoricamente seriam CISC são incrivelmente simples e ao mesmo tempo complexos.

Hoje processadores RISC ou CISC só existe em arquiteturas muito pequenas ou especificas, mas não nos sistemas maiores como PC's, servidores ou ate mesmo celular, pois os processadores que equipam esses computadores tem um conjunto relativamente grande e complexo de instruções.


Li e não me convenceu de nada. Principalmente porque não vi nada ainda que oficialize o termo post-RISC (nenhum artigo ou empresa assinando embaixo). Para quem desenvolve, se existem instruções sobrando (ie, que poderiam ser quebradas em outras menores) então é CISC. Se por baixo dos panos, as instruções mais complexas são quebradas em outras menores, temos o conceito de RISC. Se esse tal post-RISC é esse esquema hídrido e tem funcionado tão bem (por estar em todos os processadores de uso genérico atuais), não entendo porque o termo é tão pouco popular. Em suma, não vejo como as siglas RISC, CISC ou mesmo post-RISC remeterm a algo interno da arquitetura dos processadores, para mim dizem respeito somente à interface de programação.
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foca
foca Highlander Registrado
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#13 Por foca
27/02/2009 - 16:31
Gordon disse:
Li e não me convenceu de nada. Principalmente porque não vi nada ainda que oficialize o termo post-RISC (nenhum artigo ou empresa assinando embaixo). Para quem desenvolve, se existem instruções sobrando (ie, que poderiam ser quebradas em outras menores) então é CISC. Se por baixo dos panos, as instruções mais complexas são quebradas em outras menores, temos o conceito de RISC. Se esse tal post-RISC é esse esquema hídrido e tem funcionado tão bem (por estar em todos os processadores de uso genérico atuais), não entendo porque o termo é tão pouco popular. Em suma, não vejo como as siglas RISC, CISC ou mesmo post-RISC remeterm a algo interno da arquitetura dos processadores, para mim dizem respeito somente à interface de programação.

Mas essa é a sua interpretação.
RISC e CISC são arquiteturas de CPU gostaria de entender esse seu conceito de interface de programação.

The acronym RISC (pronounced risk), for reduced instruction set computing, represents a CPU design strategy emphasizing the insight that simplified instructions that "do less" may still provide for higher performance if this simplicity can be utilized to make instructions execute very quickly.
http://en.wikipedia.org/wiki/Risc

RISC, or Reduced Instruction Set Computer. is a type of microprocessor architecture that utilizes a small, highly-optimized set of instructions, rather than a more specialized set of instructions often found in other types of architectures.
http://www-cse.stanford.edu/class/sophomore-college/projects-00/risc/whatis/index.html

"RISC" is generally interpreted as meaning that a processor should implement only a small instruction set capable of running faster than in traditional designs.
http://www.inf.fu-berlin.de/lehre/WS94/RA/RISC-9.html

Tanto a Intel quanto a AMD, perceberam que usar alguns conceitos da arquitetura RISC em seus processadores poderia ajudá-las a criar processadores mais rápidos. Porém, ao mesmo tempo, existia a necessidade de continuar criando processadores compatíveis com os antigos. Não adiantaria muito lançar um Pentium II ou Athlon extremamente rápidos, se estes não fossem compatíveis com os programas que utilizamos.

A idéia então passou a ser construir chips híbridos, que fossem capazes de executar as instruções x86, sendo compatíveis com todos os programas, mas ao mesmo tempo comportando-se internamente como chips RISC, quebrando estas instruções complexas em instruções simples, que podem ser processadas por seu núcleo RISC. Tanto o Pentium II e III, quanto o Athlon, Duron e Celeron, utilizam este sistema.

Do lado dos chips supostamente RISC, como por exemplo o G4 usados nos Macs, temos esta mesma tendência de construir chips cada vez mais complexos, abandonando a idéia dos chips RISC simples e baratos em favor da complexidade típica dos processadores CISC. Atualmente pode-se dizer que não existem mais chips CISC ou RISC, mas sim chips híbridos, que misturam características das duas arquiteturas, a fim de obter o melhor desempenho possível.
https://www.hardware.com.br/termos/risc
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12 anos de GDH - Ñ tiro dúvida por MP
Gordon
Gordon Tô em todas Registrado
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#14 Por Gordon
27/02/2009 - 16:46
"Inteface" não foi um termo muito bom.

O que eu quero dizer é o seguinte: para quem desenvolve sobre uma aplicação não importa como as instruções são implementadas, mas como elas são oferecidas. Esse oferecimento vir em um conjunto simples no caso de RISC , ou complexo como no caso de CISC (e possivelmente post-RISC, se o termo for válido). O fato é que os termos acabaram ligados às arquiteturas dos processadores, o que não vem muito ao caso.
No caso dos chips hídridos citados, para quem desenvolve sobre eles, prevalece a filosofia CISC.

Recomendo a você pegar referências certificadas, um artigo interessante que li agora a pouco: http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=464688 , é antigo mas tem definições claras dos tipos de processador.

Rapidamente:

What is RISC?
RISC is defined as a computer with
most of these characteristics:
Instructions are conceptually simple.
Instructions are of uniform length.
Instructions use one (or very few)
instruction formats.
The instructions’ set is orthogonal,
i.e., there is little overlapping of instruction
functionality.
Instructions use one (or very few)
addressing modes.
The architecture is a load-and-store
architecture, i.e., only LOAD and
I
programmed if the application
demands).
An effort is made to support highlevel
language operations inherently in
the machine design by a judicious
choice of instructions and by using optimized
compilers.
The above points should be considered
as a “flexible framework” for a
definition of a RISC machine, or rather,
a list of design attributes, practiced in
most RISC systems.
Não fala nada sobre a arquitetura interna, somente sobre as caracteristicas do conjunto de instruções.
Cansei da Privada! -- Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu estudo, mais sorte eu tenho. (Adaptado - Thomas Jefferson)
foca
foca Highlander Registrado
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#15 Por foca
27/02/2009 - 22:07
Gordon disse:
"Inteface" não foi um termo muito bom.

O que eu quero dizer é o seguinte: para quem desenvolve sobre uma aplicação não importa como as instruções são implementadas, mas como elas são oferecidas. Esse oferecimento vir em um conjunto simples no caso de RISC , ou complexo como no caso de CISC (e possivelmente post-RISC, se o termo for válido). O fato é que os termos acabaram ligados às arquiteturas dos processadores, o que não vem muito ao caso.
No caso dos chips hídridos citados, para quem desenvolve sobre eles, prevalece a filosofia CISC.

Recomendo a você pegar referências certificadas, um artigo interessante que li agora a pouco: http://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?arnumber=464688 , é antigo mas tem definições claras dos tipos de processador.

Rapidamente:

Não fala nada sobre a arquitetura interna, somente sobre as caracteristicas do conjunto de instruções.


Gordon, mas é o conjunto de instruções internas do processador e não para o desenvolvedor, um processador RISC conceitualmente tinha poucas instruções internas implantadas via Hardware e era mais barato de fabricar e mais rapido que os CISC de mesmo clock, a menos que você desenvolva em Assembly esses termos não são importantes pois você nunca chega a arquitetura do processador, o termo RISC e depois o CISC (Sim o RISC como termo nasceu antes do CISC) nasceram em uma epoca que se desenvolvia programas em linguagem de maquina e que o Assembly ainda era uma das linguagens mais usadas.
Onde cada linha de código contava porque os computadores mesmo os maiores tinham poucos KB de RAM.
Sobre o artigo do IEEE eu não pude ler por não ser registrado por sinal o artigo é antigo antes do Pentium Pro e do Pentium II que foi onde a migração para o Post-RISC ocorreu, sobre fontes certificadas o site Ars Technica é referencia em assuntos referentes a arquitetura de processadores e o termo Post-Risc é um nome que se conceituou no meio para a arquitetura hibrida atual.
Além de RISC e CISC ainda existe diversas outras arquiteturas:
EPIC usada no Itanium e Transmetas.
SIMD
Vector Processor = Usada no Cell e no Emotion Engine
MISC = http://en.wikipedia.org/wiki/INMOS_transputer
Nunca nem tinha ouvido falar dessa.

Tem a TIMI da IBM que eu já vi em pratica na empresa que meu pai trabalha nos AS/400 que eles migraram para os iSeries sem fazer nada, simplesmente pegaram tudo o que já tinham feito nos AS/400 e botaram para rodar no iSeries que era umas 6 gerações de processadores a frente das maquinas AS/400 que eles tinham.
http://en.wikipedia.org/wiki/AS/400

Por isso eu adoro essas maquinas.

Uma coisa interessante era que no principio a ideia do RISC era que o processador devia executar uma instrução por ciclo hoje isso é muito dificil de acontecer pois as instruções se tornaram muito maiores ai a Intel e a HP se uniram para aprimorar o EPIC e ai poder continuar executando uma instrução por ciclo, o EPIC executa as instruções em paralelo, mas só faz isso porque o compilador gera as instruções para o processador de forma que elas sejam executadas em paralelo nas unidades de execução, por isso software para o Itanium só fica quando o código que vai ser executado usa o compilador da Intel para gerar o código, o Itanium é extremamente dependente do compilador.
Mas ai é a grande liga onde ele compete com a IBM a Sun que era uma forte concorrente ficou muito para trás e agora tenta vender o SPARC baseados no consumo, 10 Sparcs gastam menos energia do que 2 Itanium a HP tirou o Alpha de campo (sendo que ele ainda era um dos poucos RISC do mercado mainstream) e passou a apoiar o Itanium e a IBM começou a colocar tudo o que existia no mercado nas suas CPU's para elas não ficarem para trás na corrida.
Fato a Intel lançou o Atom que é a CPU atual mais proxima do design RISC, mas que por ter o legado X86 ainda é um hibrido com o CISC, o ARM é super proximo do Design RISC original, mas conforme ele evoluiu teve que adicionar alguns recursos e ai fugiu da linha teorica do RISC.
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