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JOMARUMU
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Microsoft proibida de vender o Office

#1 Por JOMARUMU 22/12/2009 - 23:08
Se ferrou, seria bem mais barato ter tentado um acordo com a empresa!
Também acho, agora só o que vai perder com o word vai daria para comprar essa empresa.

Microsoft irá vender Office 2007 sem ferramenta plagiada a partir de Janeiro (link).

É pelo jeito, já acharam uma saída para o problema.
Um grande abraço, fiquem com Deus.
Agora não entendi, vão remover o código plageado? Mas e quem tem o MS Office (não é o meu caso, tenho o Br Office), será obrigado a instalar aquele software ou essa multa é para "cobrir" o custo do código de quem já tem o MS office?

É verdade, basta saber se estes 'pedação de códigos' estão presentes somente no Word ou se existem outro 'pedaços' de outras empresas nos demais softwares que compõe o office.

Lembra que faz algum tempo que a MS descobriu que o código de sei lá que windows tem uma parte que é GNU, ou seja, foi copiado do linux? Acha que é só isso que está copiado?
JOMARUMU
JOMARUMU General de Pijama Registrado
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#14 Por JOMARUMU
24/12/2009 - 12:53
Se ferrou, seria bem mais barato ter tentado um acordo com a empresa!
Também acho, agora só o que vai perder com o word vai daria para comprar essa empresa.

Microsoft irá vender Office 2007 sem ferramenta plagiada a partir de Janeiro (link).

É pelo jeito, já acharam uma saída para o problema.
Um grande abraço, fiquem com Deus.
Agora não entendi, vão remover o código plageado? Mas e quem tem o MS Office (não é o meu caso, tenho o Br Office), será obrigado a instalar aquele software ou essa multa é para "cobrir" o custo do código de quem já tem o MS office?

É verdade, basta saber se estes 'pedação de códigos' estão presentes somente no Word ou se existem outro 'pedaços' de outras empresas nos demais softwares que compõe o office.

Lembra que faz algum tempo que a MS descobriu que o código de sei lá que windows tem uma parte que é GNU, ou seja, foi copiado do linux? Acha que é só isso que está copiado?
JAPICHIN
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#16 Por JAPICHIN
26/12/2009 - 20:19
Etinin disse:
A Microsoft não deve ter culpa nenhuma no caso.
Deve se tratar de mais uma empresa picareta (patent troll).


também acho... pois ela pode perfeitamente recorrer ou então deixar de lado, e partir para um novo pacote, como ela vai fazer... é deixar para o ano que vem o novo pacote...apenas vai demorar um pouco mais para os usuários ter a nova edição...
Kraftwerk
Kraftwerk Cyber Highlander Registrado
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#19 Por Kraftwerk
27/12/2009 - 00:39
Olá amigos.anjinho.gif


Para quem está acostumado a sempre ganhar ações movidas contra os outros por qualquer coisa faz bem perder de vez em quando, devolve a humildade. Acho que vou mandar um e.mail ao Tio Bill com a lista de alternativas ao Office que eu publiquei aqui no FGDH, quem sabe ele pode comprar qualquer um deles e lançar no próximo ano.

Até mais. bebi_demais.gif
Lord Enigm@
Lord Enigm@ Zerinho Registrado
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#21 Por Lord Enigm@
27/12/2009 - 00:55
Fergo disse:
Claro que não, mas foi justamente por isso que mencionaram "patent troll".

Fergo


Saudações, graaande F3rgo!

Pois é, está correta sua citação. As vezes a interpretação errônea pode mudar o rumo das coisas. É muito importante saber e colocar os termos correctos. Uma apelação sobre "um pedaço" de código é extremamente difícil de contestar, embora "aparentemente" a causa esteja ganha em primeira instância, muitas águas irão rolar. Está claro e nítido o uso de patent troll nessa ação, aliás, a grande maioria se utilizam desses recursos, seja com o objetivo de ganhar dinheiro ou minar uma empresa concorrente.

As vezes um acordo sai mais caro do que ir para um litígio.

E para quem não conhece a diferença entre as patentes, ai vai uma definição de patent troll:


Patent trolls operate much like any other company that is protecting and aggressively exploiting a patent portfolio. However, their focus is on obtaining additional money from existing uses, not from seeking out new applications for the technology. They monitor the market for possibly infringing technologies by watching popular products, news coverage and analysis. They also review published patent applications for signs that another company is developing infringing technology, possibly unaware of their own patents. They then develop a plan for how to proceed. They may start by suing a particularly vulnerable company that has much to lose, or little money to defend itself, hoping that an early victory or settlement will establish a precedent to encourage other peer companies to acquiesce to licenses. Alternately they may attack an entire industry at once, hoping to overwhelm it.


Isso me remete à algúns anos atrás, quando um velho conhecido meu deu uma entrevista sobre o assunto:

Processo executável por software nada mais é do que algoritmo. Software só faz manipular símbolos segundo regras lógicas. Um conjunto estruturado, ou sequência, de tais regras visando obter resultado a partir de um contexto de valores iniciais admissíveis se chama, na ciencia da computação, algoritmo. Um algoritmo é uma idéia de como se implementar um tal conjunto de regras; Falar de patente de software, de processo ou de produto, são truques para se desviar das restrições ao patenteamento de idéias, fórmulas ou leis matemáticas.

O que se quer, no frigir dos ovos, é uma reserva de direito para exploração econômica o mais abrangente possível, o conceito pouco importa. Este fato está ilustrado em vários casos de litígio envolvendo interpretações obscuras e questionáveis.

Do ponto de vista hermenêutico, o problema é que é praticamente impossivel disitinguir se dois processos são ou não disitintos, no sentido de serem ou não funcionalmente equivalentes. Patentes são escritas por advogados em legalês, e programas por programadores em lingagens de programação. Traduzir legalês de carta de patente para UML (linguagem de especificação de programas) e de UML para código fonte, e deste para código de máquina, e de todo o processo para uma heurística capaz de comparar funcionalidades, é como traduzir poesia. Acaba a patente funcionando, na verdade, como uma arma de ataque e defesa em estratégias de negócio, o que é abertamente admitido até por quem opera no ramo (veja, por exemplo, http://www.m-cam.com/index.cgi ?file=newsevents/20040419_new_tech_week.html)

Tudo isto porque o conceito de propriedade intelectual é um oxímoro, pois identificar duas idéias provenientes de cabeças distintas como sendo idênticas, de forma convincente a terceiros, é um problema semiológico que wittgenstein provavelmente classificaria de irresolvível. Ao final, o convencimento se assenta quase totalmente sobre crença.
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