Antes desse período, usuários tendem a trocar seus aparelhos por modelos mais novos.
Portabilidade, funcionalidades e preço são principais chamarizes para substituição.
Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL10855-6174-132,00.html
Seu telefone celular tem câmera digital com boa resolução? E tocador digital, cartão de memória e recursos de vídeos? Tem design super moderno e dimensões ultra-reduzidas? Por mais que seu aparelho apresente todas essas funções e características que o classificam como um celular completo, é bem provável que ele seja substituído em pouco tempo. Caso tenha sido adquirido recentemente, o produto deve ocupar seu bolso (ou bolsa) por um período inferior a três anos, até que seja trocado por um modelo mais fino, mais bonito e com maior capacidade de armazenamento.
“Respeitadas as corretas formas de uso, o celular tem, em média, pleno funcionamento por até cinco anos. Após três anos, no entanto, a bateria tem redução de 40% em seu desempenho, mas essa peça pode ser substituída, aumentando o tempo de vida do aparelho. Em relação à troca motivada pelos usuários [e não pelas condições do telefone], estima-se que, no Brasil, a média de tempo fique em torno de 18 a 20 meses”, diz André Varga, gerente de produto da área de telecom da Samsung.
Henrique Freitas, gerente de produtos da Motorola, afirma que os fatores determinantes para um consumidor substituir seu telefone são portabilidade, aparência e funções, nessa ordem. Isso significa que, para a maioria dos usuários, o fato de um aparelho ser facilmente carregado é mais importante do que todas as suas funcionalidades, como câmera e tocador digital. “A portabilidade é fundamental, porque o consumidor pode esquecer sua carteira, suas chaves, mas não esquece o telefone”, conta Freitas. Além disso, ele ressalta a importância da aparência: “primeiro o usuário observa o design, depois ele quer saber quais as funções do modelo”, conta.
Pela maior durabilidade dos aparelhos fabricados atualmente, eles não necessariamente vão para o lixo quando descartados por seus usuários. É comum que os telefones sejam repassados para outros membros da família, guardados como aparelhos reserva ou, com menos freqüência, revendidos para outros consumidores.
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