Junto com os processadores e memórias, os HDs estão entre os componentes que mais evoluíram na história da computação, indo dos 10 a 20 MB dos modelos do início da década de 80 aos 3 terabytes ou mais dos modelos atuais. Esta evolução foi marcada por diversos breakthroughs, como a migração dos motores de passo para os actuators, o uso do sputtering em vez do electroplating na fabricação dos discos, a adoção da gravação perpendicular e assim por diante.
Mesmo com toda a evolução, os HDs ainda estão longe de atingirem todo o seu potencial teórico, já que mesmo nas técnica mais avançadas de produção, ainda são necessários cerca de um milhão de átomos para o armazenamento de cada bit nos discos. Outras tecnologias de armazenamento, como no caso das memórias flash já se aproximas da marca de mil átomos por bit, mas um experimento desenvolvido pela IBM mostra que ainda é possível ir bem mais longe:
Usando um STM (scanning tunneling microscope) o grupo foi capaz de criar grupos com apenas doze átomos que funcionam como um elemento magnético estável, isto é, que é capaz de armazenar uma carga positiva ou negativa sem interferir com os vizinhos. Usando a técnica, foram capazes de armazenar o ASCII da palavra “think” (40 bits) em apenas 480 átomos de ferro:
A palavra “estável” nesse caso é uma figura de linguagem, já que a estrutura é capaz de guardar os dados por apenas algumas horas e ainda assim apenas se mantida a baixíssimas temperaturas, sem falar que o STM usado para manipular os bits está longe de ser um dispositivo leve e barato.
Ainda assim, os pesquisadores estimam que a tecnologia pode ser usada para desenvolver HDs com capacidades pelo menos 100 vezes superiores às atuais, mas naturalmente a tecnologia ainda demorará bastante para chegar no mercado.
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