“Time que está ganhando não se mexe”, esse é um dos ditados mais falhos dentre a grande maioria dessas frases de efeito ditas por muitas pessoas. O time que está ganhando deve sim ser alterado, para um melhor rendimento, descaracterizar o time é o que não é permitido, retirar a essência de um trabalho é sem sombra de dúvidas um dos grandes problemas para um projeto consolidado. A Microsoft aprendeu na dor que pequenas alterações são permitidas, porém sem arrancar anos de história. O Windows 10 vem com a missão de afastar os velhos fantasmas trazidos com o Windows 8, devido justamente a descaracterização em relação as versões passadas. Mesmo que o Windows Vista seja tratado como uma espécie de judas para todos os usuários do Windows, elementos básicos e coerentes foram mantidos. No Windows 8 uma reformulação total acabou sendo entendida como uma verdadeira afronta para todos os seguidores e cultuadores da filosofia propagada a décadas pelo sistema.
Estamos em uma era que grandes corporações conseguem facilmente criar uma ansiedade gigantesca em cima dos seus futuros lançamentos. Criar essa ansiedade exarcebada nos usuários pode ser bom e ao mesmo tempo ruim, dependendo do produto final que é enttregue Se fizermos uma comparação no mundo dos games por exemplo, podemos pegar o jogo Watch Dogs, lançado pela Ubisoft em 27 de maio do ano passado, que teve uma campanha de divulgação incessante por parte da distribnuidora, criando essa espécie de “vírus da ansiedade” nos futuros compradores, porém com o tempo, após o seu lançamento oficial o que ficou foi a sensação de ter sigo enganado, de ter um produto que fugia em grande parte da sensação otimista que desenvolvemos. e que principalmente parecia não estar pronto, ainda mais nas versões para Xbox 360 e PS3.
Com o Windows 10 esse mesma mesma ansiedade foi criada, em grande parte pela quebra de tabus como o abandono do Internet Explorer para o ínicio de uma nova era com o Microsoft Edge, a volta do menu iniciar como conhecemos no passado, as diversas Builds que graças ao Insider Program que convidava os usuários a participar do processo de desenvolvimento do Windows 10, a assistente Cortans, entre outras novidades, servirsam como termômetro para medir o nível dessa grande espera, transformando o Windows 10 em um grande produto antes mesmo de ser lançado oficialmente. Após o seu lançamento oficial que aconteceu no dia 29 de julho, ficou provado que aos poucos essa nova versão tem tudo para se credenciar como o “Windows das massas”, o sistema realmente do povo, trazendo usuários desacreditados e reafirmando a positividade nos que utilizam o Windows a qualquer custo.
Conceitos como a criação de um ecossistema, que aos poucos irá definir a nova experiência de uso para os que possuem um smartphone Lumia, um Xbox One e um computador com o Windows tornam o Windows 10 ainda mais convidativo. Em toda a história nunca houve um momento tão propócio para aderir a um sistema com o o que está sendo definido com o novo Windows, mesmo que o saudosismo e efeito nostalgico sempre nos remete ao Windows XP e todo o impacto que esta versão criou na industria e nos cofres da Microsoft, o Windows 10 tem tudo para roubar esse posto, caso consiga manter a mesma proposta que está sendo aplicada neste momento: Entregar um sistema que mantém as origens e ligações com o passado, porém ao mesmo tempo sendo inovador, audacioso e acolheador. Acoelhedor no sentido da praticidade que muitos consumidores que estão inseridos no novo modo de lidar com o Windows, permanecendo na mente das pessoas mesmo em situações que o Windows 10 não seja o foco, como por exemplo nos momentos de jogatina no Xbox One, possibilidando que o gamer possa realizar facilmente o streaming de jogos para o PC, e futuramente até o caminho inverso poderá ser feito, com o streaming de jogos de PC no Xbox One. Isso cria a comodidade que qualquer usuário almeja em uma plataforma, que está buscando muito além de apenas um simples software.
Um grande dilema que a Microsoft irá enfrentar durante todo o caminho que o Windows 10 irá percorrer é conseguir manter um dos pontos mais enfatizados durante o lançamento do novo sistema: Tornar o Windows como um serviço, esse discurso foi propagado por Gustavo Lang, diretor do sistema no Brasil, que explicou na festa de lançamento do Windows 10 em São Paulo, que o foco da Microsoft é entregar o sistema operacional como um serviço contínuo e não mais como um pacote fechado.
Disponibilizar o Windows 10 através de uma atualização gratuita para os usuários do Windows 7 e Windows8, ofertando essa atualização até o dia 29 de julho de 2016, demonstra mais uma vez a vontade de tornar o sistema como uma boa opção para todos. Ao enfatizar o Windows 10 como um serviço é a melhor forma de ajustar o sistema de acordo com o momento em que a tecnologia possa estar.
A Microsoft já disse que até 2025 o Windows 10 terá o suporte oficial de atualizações, e vale lembrar que em 2020 o mundo irá passar por um grande boom, trazendo com força total o conceito de “Internet de todas as coisas” com uma enxurrada de novos dispositivos conectados chegando ao mercado.
Com essa nova onda mundial o Windows 10 terá que mais uma vez se mostrar como um serviço, e para isso a Microsoft já vem concentrando forças através do Windows 10 iot Core, que basicamente é a versão do sistema para a “Internet das Coisas”, pertmitindo que as pessoas criem dispositivos conectados à nuvem utilizando as famosas placas de desenvolvimento, como Raspberry Pi 2 e Minnowboard.
Com essa iniciativa a Microsoft deixa transparecer o desejo de ser o sistema por trás da proliferação de novos dispositivos conectados, obviamente uma iniciativa que irá elevar o conceito do Windows como um serviço.
Entretanto nem todos estão felizes e contentes com o lançamento do Windows 10, de acordo com Chris Beard, CEO da Mozilla, a Microsoft deu um passo para trás, no que envolve o poder de escolha dos usuários. De acordo com o executivo o Windows 10 apresenta um aspecto muito perturbador, reiniciando todos os programas padrões do usuário assim que terminam de ser instalados, que em sua visão é uma forma de forçar o usuários a utilizar o Windows Media Player como reprodutor padrão de arquivos multímidia, o aplicativo fotos ser o visualizador padrão do Windows e o Microsoft Edge ser o nevagador padrão. Uma declaração como essa está claramente ligada ao grande receio que a concorrência, principalmente em relação aos navegadores estão passando ao imaginar uma possivel ascensão do Edge, colocando a Microsoft em pé de igualdade novamente na briga dos navegadores, já que o Internet Explorer estava com a sua imagem totalmente ruida e degastada.
Reafirmo que o Windows 10 tem tudo para ser o grande marco recente da Microsoft caso mantenha a garra de nunca entregar um desfecho para o sistema, que de acordo com as circustancias possa ser alterado para o bem de todos e da tecnologia a sua volta.
Você está utilizando o Windows 10? Qual a sua opinião sobre o novo sistema? Deixe seu comentário abaixo.
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