Depois do recall dos processadores Pentium III de 1.13 GHz, lançados em outubro, ficou claro que usando a arquitetura atual será muito difícil que a Intel possa colocar no mercado versões do Pentium III acima de 1 GHz.
O Pentium 4 continuará evoluindo, até a metade do ano deveremos ter no mercado a versão de 2 GHz, mas além da performance irregular, o Pentium 4 continua sendo um processador caro demais.
O mercado de PCs de baixo e médio custo vai continuar sendo dominado pelo Athlons, Durons, Celerons e Pentiums III. A fim de competir com os processadores Athlon acima de 1 GHz, a Intel vem trabalhando numa nova arquitetura para o Pentium III, que até
agora vem recebendo o nome código de Tualatin
O Pentium III Tualatin estará disponível em versões apartir de 1.2 GHz, com possibilidade de versões de 1.26 e 1.33 GHz até o final do ano. A grande evolução fica por conta da nova arquitetura de 0.13 mícron, que também será adotada pelo Pentium 4,
permitindo atingir freqüências muito mais altas.
Existirão duas versões do Tualatin, uma com 256 KB de cache L2, destinada aos PCs de mesa e outra com 512 KB, destinada a notebooks. O formato físico do processador também vai mudar, incorporando uma chapinha igual à do Pentium 4 sobre o núcleo do
processador. A chapinha visa aumentar a resistência física do chip, além de permitir uma dissipação de calor mais uniforme.
A desvantagem do Tualatin será a incompatibilidade com as placas mãe para Pentium III atuais, devido à voltagem de 1.2v usada por ele e outras modificações na arquitetura. A Intel vem trabalhando no i815b, o primeiro chipset a suportar o Pentium III
Tualatin. Naturalmente deveremos ver em breve também um chipset da Via.
Com o novo lançamento, o preço dos Pentium III de até 1 GHz, assim como de todas as versões do Celeron deverão cair ainda mais, o que sempre é uma boa notícia.
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