Instalação e primeiras impressões

Baixei a ISO do Ubuntu 11.04, edição de 32 bits para desktops. A ISO tem pouco menos de 700 MB, enchendo um CD comum. Decidi começar minha experiência no meu desktop com CPU de 2,5 GHz, 2 GB de RAM e placa de vídeo NVIDIA. A inicialização pelo CD abre uma tela gráfica que logo dá espaço a uma janela na qual o usuário informa o idioma de sua preferência e escolhe entre rodar o instalador e experimentar o ambiente live de desktop. Optei por instalar de primeira.

O instalador começa verificando os requisitos do sistema e perguntando se todas as atualizações disponíveis devem ser instaladas durante a instalação e se software feito por terceiros deve ser instalado. Esse software inclui itens como codecs para MP3 e o Flash. Nesta primeira experiência eu mandei o instalador incluir os pacotes de terceiros. A seguir, o instalador pergunta se o Ubuntu deve ocupar todo o disco ou “outra coisa”. Deve ser uma tentativa de otimizar o processo,
oferecendo apenas duas opções de instalação em vez de várias de uma só vez. Escolhi a vaga opção “outra coisa” e fui parar na tela de particionamento. O gerenciador de partições é bem organizado e une flexibilidade a controles intuitivos. Há suporte para as famílias de sistemas de arquivos ext, ReiserFS, JFS, XFS e Btrfs. Depois que o disco é particionado e as opções são confirmadas, o instalador muda de tela e começa o particionamento e a cópia dos arquivos em segundo plano. Depois disso vem a escolha do
fuso horário, a confirmação do layout do teclado e a criação de uma nova conta de usuário. A tela de conta de usuário oferece a opção de criptografar a pasta home. Enquanto o instalador copia os arquivos, uma apresentação de slides fala sobre os recursos do Ubuntu.

Depois de quinze minutos, notei que a barra de progresso havia parado de se mover. Cliquei em um botão para ver detalhes da instalação. O instalador tinha chegado ao download do software de terceiros, e provavelmente pelo fato daquele ser o dia do lançamento do Ubuntu, a conexão estava bem lenta. Pulei a instalação do software extra; o instalador encerrou suas atividades e surgiu a mensagem pedindo a reinicialização do computador.

Quando reiniciei, surgiu uma tela roxa e vazia por vinte segundos. Em seguida, a tela de login bem convencional do GNOME. Digitei minhas informações de login, a tela ficou preta por alguns segundos e um pop-up apareceu informando que minha placa de vídeo não era capaz de rodar o novo ambiente de desktop, mas que eu poderia escolher o “Ubuntu Clássico” na tela de login. Nessa hora eu pensei que seria levado de volta à tela de login, mas em vez disso o sistema travou. E não foi só
o X, mas todo o sistema. Tive que reiniciar no botão.

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