Bom, vamos falar sobre o GmailFS – Gmail Filesystem.
O GmailFS provê um sistema de arquivos linux montável no qual se usa uma conta no gmail. É uma aplicação escrita em Python usando a infraestrutura “FUSE” userland filesystem para auxiliar o uso desse sistema de arquivos, e a libgmail para se comunicar com o sistema Gmail.
O GmailFS suporta a maioria das operações, como ler, escrever, abrir, fechar, links simbólicos, links e renomear. Isso quer dizer que você pode seus comandos favoritos para operar os arquivos guardados no Gmail. Exemplo: cp, ls, ln, mv, rm, grep, etc.
Faça o download dos seguintes pacotes:
https://mesh.dl.sourceforge.net/sourceforge/avf/fuse-1.3.tar.gz
https://richard.jones.name/google-hacks/gmail-filesystem/fuse-python.tar.gz
https://richard.jones.name/google-hacks/gmail-filesystem/gmailfs.tar.gz
https://unc.dl.sourceforge.net/sourceforge/libgmail/libgmail-0.0.8.tgz
Vamos comecar a instalação:
- Fuse
$ tar zxvf fuse-1.3.tar.gz
$ cd fuse-1.3
$ ./configure && make
$ su
# make install - fuse-python
$ tar zxvf fuse-python.tar.gz
$ cd fuse-python
$ python setup.py build
$ su
# python setup.py install - GmailFS
$ tar zxvf gmailfs.tar.gz
$ cd gmailfs
$ su
# cp gmailfs /bin ; cp mount.gmailfs /sbin - libgmail
$ tar zxvf libgmail-0.0.8.tgz
$ cd libgmail-0.0.8
$ su
Aqui, você vai precisar achar onde esta o python, use:
Após achar onde ele está, faça o seguinte:
Levando em conta que uso slackware, eu achei o python nesse local. Se você usa outra distribuição é provável que seja encontrado o python em outro local.
Feito isso sem nenhum erro, já está todo configurado. Vamos montar o sistema de arquivos agora.
# mount -t gmailfs /bin/gmailfs.py /mnt/gmail -o username=usuario,password=senha_do_email,fsname=ZdkfE
Deixa eu explicar essa linha de montagem. No username é preciso usar o nome do usuário do e-mail, por exemplo se for o e-mail eu@gmail.com o usuario fica como “eu” e a senha é a mesma usada pra se entrar no e-mail. Em fsname pode ser usado qualquer coisa, qualquer coisa diferente pois se alguem souber o fsname pode corromper seus arquivos mandando um e-mail com alguns caracteres estranhos e detonar com os arquivos. Depois disso vai estar pronto. Como fiz no meu, usei dois e-mails para fazer teste, usando um df -Th apareceu o seguinte resultado:
bash-2.05b$ df -Th
Filesystem Type Size Used Avail Use% Mounted on
/dev/hda1 xfs 11G 4.6G 5.8G 45% /
/dev/hda2 xfs 11G 8.3G 2.0G 81% /home
/dev/hda5 xfs 17G 16G 502M 97% /files
gmailfs fuse 1000M 0 1000M 0% /mnt/fs1
gmailfs fuse 1000M 0 1000M 0% /mnt/fs2
As duas ultimas linhas são os e-mails montados. É um pouco lento por que tudo que é copiado e/ou criado é mandado pro seu e-mail, feito o upload, dependendo muito de sua conexão.
Esse texto é mais uma tradução do que uma criação minha, a fonte de pesquisa foi o seguinte site:
https://richard.jones.name/google-hacks/gmail-filesystem/gmail-filesystem.html
Qualquer dúvida, deixe um post ou mande um e-mail. Também estamos querendo criar um grupo pra melhorar e/ou desenvolver esse GmailFS em outra linguagem mais estável. Para entrar em contato acesse a rede de irc freenode: irc.freenode.net e entre no canal #gmailfs.
NoComments – quem postou a notícia no tópico do #linuxajuda da brasnet e que acabou despertando meu interesse
musb – que foi quem passou a url do gmailfs pra eu servir de cobaia 😛
Ao pessoal do trampo que não ficou enchendo meu saco enquanto eu testava.
Thiago Alves a.k.a. cvs