Os controles do PlayStation foram evoluindo e mudando a cada nova geração do console da Sony, e por isso hoje em dia já é possível formar uma linha do tempo e destacar as principais mudanças e novidades que foram chegando em cada um deles.
Neste artigo vamos viajar nessa linha do tempo, conhecendo os modelos de controles que foram lançados a cada PlayStation e as características mais importantes de cada um.
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Controles do PlayStation mudaram com o tempo
O PlayStation surgiu como um projeto da Sony para a Nintendo, tendo como principal objetivo apresentar uma versão do Super Nintendo que funcionaria como CD, mas não deu muito certo. Ao menos não a parceria com a Nintendo.
Isso porque assim que foi lançado, o PlayStation caiu no gosto do público jogador e, desde a sua primeira versão, se tornou um grande sucesso. Esse sucesso aumenta a cada nova geração e hoje em dia o console se tornou um dos principais do ramo e o mais vendido.
Uma parte importante de todo console é, sem dúvidas, o controle. Com o PlayStation isso também aconteceu, já que o acessório sempre seguiu as mudanças e evoluções da época e do próprio console. Entenda agora como isso aconteceu.
Primeiro controle do PlayStation
O primeiro controle do PlayStation surgiu em 1994, junto com o lançamento do primeiro console da Sony. Como inicialmente o projeto era para a Nintendo, o controle se parecia bastante com o do Super Nintendo, porém com uma estética um pouco diferenciada e a adição de mais dois botões, o R e o L.
Ele também contava com um visual maior, facilitando a pegada, e serviu como base para o formato dos controles da Sony até hoje, seguindo a evolução.
Uma curiosidade interessante que surgiu com o primeiro controle foi a respeito dos seus botões, que não contavam com letras e sim com símbolos. De acordo com um engenheiro da Sony, esses símbolos não eram aleatórios. O triângulo representava um ponto de vista, ou seja, algo apontando para uma direção. O quadrado representava um pedaço de papel como um menu ou documento. Já os botões X e bola representavam o Não e o Sim, respectivamente.
Embora hoje em dia essas representações já não façam mais tanto sentido nos controles dos jogos, os símbolos permanecem e se tornaram também um ícone do console.
Dual Analog e DualShock, a chegada dos direcionais analógicos
Uma das grandes atualizações que chegaram com os jogos em consoles como o PlayStation foram os jogos mais modernos, em três dimensões e com boa qualidade. Por isso, as setas direcionais acabaram se tornando um pouco mais limitadas e não faziam com que o movimento do personagem fosse fluido, principalmente em jogos de luta ou corrida.
Por isso, a Sony lançou inicialmente o Dual Analog, que foi o primeiro controle a contar com os direcionais analógicos. Ele chegou ao mercado em 1997. No Japão a nova versão do controle vinha até mesmo com o recurso de vibração, mas nos Estados Unidos e na Europa não contavam com esse adicional.
Para dar a chance do jogador escolher, ele ainda vinha com o botão ANALOG, que era quem ativava e desativava os direcionais analógicos para os jogadores que preferiam os direcionais padrões ou os jogos que eram melhores com eles.
E foi a partir dele que surgiu o primeiro DualShock, que chegou como uma atualização do Dual Analog, e dessa vez trazendo a vibração para todos os mercados. O principal destaque do DualShock no visual foi que eles tornaram os botões analógicos mais confortáveis com borrachas e sem as pequenas cavidades.
Outra mudança é que eles passaram a ser botões “apertáveis”, e com isso o surgimento dos botões R3 e L3 ao pressioná-los. O controle fez bastante sucesso, tanto que se tornou o modelo principal e passou por diversas gerações com os consoles que viriam no futuro.
DualShock 2 chega com sensibilidade à pressão
Como o DualShock fez tanto sucesso, o PlayStation 2 chegou com um novo controle que era praticamente o mesmo, mas com algumas melhorias. O DualShock 2 agora vinha na cor preta como padrão, tendo mais opções para os usuários.
Além disso, a principal novidade dele é que, com exceção dos botões de Start, Select, R3, L3 e Analog, todos os outros ganharam sensibilidade à pressão. Isso significa que em alguns jogos era possível controlar melhor uma ação a depender da pressão exercida em um botão. Um exemplo foi GTA San Andreas, onde o personagem pedalava com mais rapidez ou mais devagar a depender do quão forte o botão era apertado.
Vale lembrar que mesmo com a chegada do PS2, o primeiro DualShock ainda era compatível com ele, a menos que fossem jogos exclusivos.
Sixaxis e, eventualmente, DualShock 3
Com a chegada do PlayStation 3, em 2006, o novo controle também chegou com novidades, e a mais notória delas inicialmente foi o nome. Por causa de problemas com a justiça e de um processo de cópia de patentes, a Sony acabou lançado o controle com um novo nome e sem a função de vibração.
Já em termos práticos, a novidade do Sixaxis chegou justamente com a tecnologia que dá nome a ele. Ela significa “seis eixos” e na prática o que fazia era conseguir detectar quando o controle era inclinado fisicamente. Ou seja, sensores de movimentos.
Além disso, ele também chegou com a tecnologia wireless, onde era possível conectar o controle através do Bluetooth e contava com uma bateria interna recarregável através de conector USB. O novo Sixaxis vinha ainda com 4 pequenas LEDS na parte superior que mostrava qual a ordem dos jogadores. Os botões L2 e R2 se tornaram mais “saltados” e mais sensíveis à pressão.
No ano seguinte, em 2007, a Sony finalmente conseguiu um acordo na justiça e então conseguiu lançado o seu controle com o nome da linha, DualShock 3, que era praticamente o mesmo do Sixaxis, só que com função de vibração e outras opções de cores.
DualShock 4 e a chegada da tela no controle
O PlayStation 4 foi lançado em 2013 e, com ele, a última versão do controle DualShock. O DualShock 4 já se destacava pela tela na parte frontal e chegou com diversas outras novidades. Seu visual era mais moderno, mas ainda assim manteve muito do visual clássico do acessório.
Entre as novidades estava a barra de luz na parte superior que tinha diversas funções dentro dos jogos (como, por exemplo, mostrar a quantidade de vida do personagem em God Of War). O controle também chegou com alto-falante e a opção de poder conectar um fone de ouvido para melhorar a imersão nos jogos.
Já em relação à tela, ela era sensível ao toque e podia até mesmo ser usada como um botão extra. Para que pudessem coloca-la ali, eles retiraram os botões Start e Select e adicionaram o novo botão Option (que na verdade serve como um botão Start também) e o Share, para compartilhar capturas de telas.
Os botões analógicos também vieram com uma mudança no visual, ganhando bordas e voltando para uma pegada com pequena cavidade, como no primeiro Dual Analog.
DualSense, eleito o melhor controle de todos os tempos
Com a chegada do novo PlayStation 5, a Sony resolveu trazer também uma nova linha para os seus controles, dessa vez a DualSense. Ele fez tanto sucesso que foi considerado o melhor controle de todos os tempos na época do seu lançamento, trazendo diversas mudanças e melhorias em relação ao DualShock.
Uma das grandes novidades do DualSense foram os gatilhos hápticos, que garantem um feedback físico aos jogadores ao usá-los. Se o personagem está puxando uma corda de um arco, por exemplo, ele vai vibrar e, a depender da dificuldade, ficar mais duro de apertar.
Ele também tem a capacidade de sentir sopros através do microfone embutido. Ele também permite que os jogadores possam conversar durante as partidas sem precisar de um headset para isso, além de contar com a opção de deixar o microfone no mudo se desejar.
E aí, o que mais você queria ver nas próximas gerações de controles para o PlayStation? Qual é o seu preferido até agora?
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